Após o crime, a mulher foi à casa do filho, revelou o assassinato, tomou banho, trocou de roupa e se entregou à Polícia Militar.
Uma mulher foi presa na madrugada desta sexta-feira (8) sob a suspeita de matar o marido a facadas no bairro Novo Horizonte, em Vespasiano, na Grande Belo Horizonte. Maria Aparecida Rosa Amaro Guedes, de 40 anos, se dirigiu à sede da Polícia Militar e confessou o crime. Os militares encontraram o corpo de Jackson Guedes Rosa, de 34 anos, na residência do casal.
Segundo o boletim de ocorrência, Maria Aparecida informou que vivia em constantes atritos com a vítima, que possuía uma medida protetiva contra ele, embora não tenha apresentado o documento. A suspeita relatou que a discussão ocorreu durante a madrugada, e ela aguardou o marido dormir para esfaqueá-lo.
Após o crime, a mulher foi à casa do filho, revelou o assassinato, tomou banho, trocou de roupa e se entregou à Polícia Militar. A faca utilizada no homicídio foi encontrada no quintal da residência.
O corpo de Jackson Guedes Rosa, que apresentava múltiplos ferimentos a faca no peito, costas e axila, foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). Maria Aparecida não apresentava ferimentos.
O boletim de ocorrência revela que Maria Aparecida já havia esfaqueado dois ex-companheiros anteriormente. Ela foi conduzida à Delegacia de Plantão da Polícia Civil.
Santa Luzia: Suspeita de Homicídio a Facadas
Na mesma noite, no bairro Nova Conquista, em Santa Luzia, Luiz Carlos Dias, de 54 anos, foi morto a facadas, sendo a esposa, Genilva Francisco da Silva, de 47 anos, a principal suspeita.
De acordo com o boletim de ocorrência, Luiz Carlos foi socorrido por uma guarnição da PM com múltiplos ferimentos por faca. Ele relatou aos militares que foi atacado pela ex-mulher. Apesar do atendimento médico, Dias não resistiu devido à perda de sangue.
A polícia não conseguiu localizar a suspeita após buscas. Um filho dela entregou à polícia uma faca suja de sangue encontrada no beco próximo à residência do casal.
A defesa das suspeitas não foi encontrada para comentar sobre os casos.
Fonte: G1 Minas Gerais