Recentemente, moradores da cidade de Viçosa relataram uma infestação de Caramujos Africanos em diversos bairros da cidade. Entre os bairros citados estão o Serra Verde, Violeira, Vale do Sol, Santa Clara, União e outros.
O caramujo africano (Achatina fulica) é um molusco que se prolifera intensamente nas épocas de chuva. Existem duas zoonoses que podem ser transmitidas pelo caramujo africano: a meningite eosinofílica e a angiostrongilíase abdominal, ambas adquiridas no caso de ingestão do animal ou de fezes contaminadas de outros animais. São formas de transmissão: ingerir o caramujo cru ou mal cozido, consumir alimentos sem a correta higienização (frutas e verduras onde o caramujo gigante africano infectado tenha se deslizado) e ao manusear os caramujos e levar a mão à boca (fumando, por exemplo).
Utilizando luva de borracha ou pá, catar o caramujo e os ovos até que desapareçam. Faça isso pela manhã ou no final da tarde. Proteger pele e mucosas, não comendo, fumando ou bebendo na hora da coleta. Em caso de contato acidental lavar com água e sabão. Coloque-os em uma solução de uma parte de cloro para três partes de água e deixe-os totalmente cobertos por 24 horas. Retire a água e descarte os caramujos no lixo com as conchas quebradas (utilizando um martelo ou pisando com calçado adequado).
Coloque para a coleta de lixo comum em dois sacos plásticos. Retire as luvas e lave bem as mãos. Não jogue os animais vivos no lixo. As conchas vazias também devem ser recolhidas, pois podem tornar-se criadouros para o mosquito da dengue e outros insetos.
INFORMAÇÕES DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ