Após 90 dias de greve dos técnicos-administrativos em educação (TAEs), ocorreu, nesta terça-feira (11/6), a 6ª rodada de negociação da mesa específica entre as entidades da categoria e o governo federal, representado pelo secretário de Relações do Trabalho, José Lopez Feijóo.
De acordo com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), a nova proposta prevê reajuste médio de 29,6% em quatro anos, já contando o reajuste geral de 9% dado a todos os servidores federais no ano passado, além de progressão de 4% a partir de 2026. O reajuste final ficou entre 25% a 44% dependendo da classe e do nível na carreira, segundo a pasta. A proposta anterior previa reajuste médio de 28%, sem aumento no percentual da progressão de carreira (nível salarial).
Na avaliação do secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão, José Lopez Feijóo, após a sexta rodada de negociação com os servidores, houve uma evolução na oferta do governo.
Outras pontos na proposta do governo são :
Apesar das melhorias nas condições de trabalho, a proposta salarial do governo não foi alterada. Agora, as entidades discutem nas assembleias de base para definir pela aprovação ou não das novas proposições. A decisão deve ser tomada até o final da próxima semana. Enquanto isso, a greve continua.
Além de rejeitarem a proposta salarial, alegando estar aquém do necessário para recompor as perdas da categoria, os representantes sindicais criticam o anúncio do governo de injetar recursos e construir novas instituições de ensino: “já nasce fadado a não ir para frente”.
"O governo anuncia o prédio, mas o prédio só é importante se ele funcionar. E, para funcionar, ele precisa de gente, de docente e técnico-administrativo em educação valorizado e com salário digno”, defendem os representantes da FASUBRA
Informações por Agência Brasil e Correio Braziliense