Na última reunião Ordinária da Câmara, que aconteceu na segunda-feira (17), a crise na saúde de Viçosa foi, mais uma vez, uma pauta muito discutida. O Vereador Daniel Cabral (PCdoB) realizou o Requerimento nº 022/2024, que prevê a cassação do mandato do Prefeito Raimundo Nonato Cardoso por descumprimento da Lei nº 3.047/2023.
A lei citada anteriormente diz sobre “princípios, regras e instrumentos para o aumento da eficiência e transparência nos atos da administração pública municipal, especialmente, por meio da inovação, da transformação digital e da participação do cidadão como fiscalizador das ações sociais”. Sobre isso, o Vereador disse em documento que “inobstante a plena vigência da Lei, o município de Viçosa nenhuma medida adotou para assegurar o seu cumprimento. O que se vê é a total omissão do Prefeito Municipal, obstaculizando medidas efetivas para a implementação da Lei”, protocolando assim, o pedido de cassação que passará por votação na Câmara Municipal de Viçosa no próximo dia 24 (segunda-feira).
Na última reunião Ordinária que havia acontecido no dia 10, o Vereador Daniel teria realizado um pedido de Intervenção Municipal que dava uma semana para o prefeito cumpri-la, e afirmou que caso não acontecesse isso ele iria protocolar um pedido de cassação.
Doação de recursos
Ainda no assunto da saúde e crise nos hospitais de Viçosa, alguns vereadores anunciaram algumas doações de recursos vindas de Brasília. Daniel Cabral disse que conseguiu captar R$500 mil vindo da Deputada Federal Duda Salabert (PDT), dinheiro que seria destinado, primordialmente, para o pagamento dos funcionários de saúde que ainda não receberam o salário. Já o Vereador Marcos Fialho (Marcão Paraíso) (PRD) afirmou que após a viagem para Brasília ele haveria conseguido R$3,6 milhões para os hospitais.
Informações: Câmara Municipal de Viçosa