Os principais pontos discutidos foram as propostas do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Gestão e Inovação (MGI), consideradas insuficientes pelos docentes.
Em uma assembleia realizada nesta quinta-feira (20), os docentes da Universidade Federal de Viçosa (UFV) decidiram pela continuidade da greve, rejeitando o acordo proposto pelo governo. A reunião contou com a participação de 215 professores dos campi de Viçosa, Florestal e Rio Paranaíba.
Os principais pontos discutidos foram as propostas do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Gestão e Inovação (MGI), consideradas insuficientes pelos docentes. Apesar dos avanços anunciados, como a liberação de R$ 521,2 milhões para as universidades, os professores destacaram que esse valor é muito inferior aos R$ 2,5 bilhões apontados pelos reitores como necessários para atender às demandas.
Os índices de correção salarial também foram alvo de críticas, já que não cobrem a inflação e as perdas acumuladas, além de não avançarem na reestruturação da carreira docente. A unidade de luta com os servidores técnicos, que também decidiram pela continuidade da greve, foi destacada como essencial para uma saída coletiva e eficaz.
A votação sobre as três perguntas enviadas pelo Comando Nacional de Greve (CNG) apresentou os seguintes resultados:
Esses resultados foram enviados ao CNG, que fará a sistematização das assembleias de base durante o fim de semana. O posicionamento oficial do comando será divulgado na segunda-feira (24).
A assembleia também aprovou a indicação de quatro nomes para representar a ASPUV no Conad, instância deliberativa do ANDES-SN, sobre a carreira docente. Os indicados foram:
Posteriormente, entre esses quatro, serão selecionados um delegado e um observador.