Manifestantes protestam conta o PL do aborto em Viçosa 
21 de junho de 2024

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O PL 1904 de autoria do deputado Sostenes Cavalcante (PL) tem como objetivo equiparar o aborto ao homicídio a partir da 22 semana de gestação.

Na tarde da última quinta feira (20), manifestantes se reuniram no Calçadão Arthur Bernardes, no centro de Viçosa para protestar contra o PL 1904/24 que tem como objetivo equiparar o aborto realizado após a 22 semana ao crime de homicídio.

Participaram do ato os movimentos Olga Benário, União da Juventude Socialista (UJS), Movimento Correntezas, União Popular pelo Socialismo (UP) e a Marcha Mundial das Mulheres; a vereadora Jamile Gomes (PT) também esteve presente.

Durante toda a tarde os manifestantes exibiram cartazes com os dizeres “criança não é mãe”, “pelo fim da bancada evangélica”, “contra o PL do estuprador e o fascismo”, “fora Arthur Lira”, ”dignidade às pessoas que gestam. Contra o PL 1904” e “aborto é questão de saúde pública”.

“No dia 13 o nosso movimento nacional começou a puxar atos, desde sábado a gente começou a planejar lançamos o post e começamos a mandar mensagem para os movimentos.” Afirmou Laila Patricia, membro do Movimento Correntezas.

“O objetivo é informar a população, isso fica retido na internet e muitas pessoas não sabem o que está acontecendo, trazemos panfletos e cartazes para mostrar às pessoas a gravidade da situação.” Relata Natália, que também é membro do Movimento Correntezas. 

O que muda com a lei?

O PL 1904 de autoria do deputado Sostenes Cavalcante (PL) tem como objetivo equiparar o aborto ao homicídio a partir da 22 semana de gestação, com a aprovação do projeto as pessoas que praticarem o aborto poderá ser punido com até 20 anos de prisão mesmo em casos onde a pratica é permitida pela legislação brasileira como gravidez provocada por estupro, situações onde há risco para a vida da mulher e bebes anencefálicos.

Fotos: Marcelo Zinato

    

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