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MG anuncia fim da emergência em saúde pública dos casos de dengue, zika e chikungunya
3 de julho de 2024

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O Secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, afirma, no entanto, que não é hora de cessar as ações de combate aos focos do mosquito.

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) convocou coletiva para anunciar, nesta quarta-feira (03), em Belo Horizonte, o fim da emergência em saúde pública no estado em razão do cenário epidemiológico das arboviroses.

Vale destacar que arboviroses são doenças causadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos. No caso de Minas Gerais, as mais comuns, e que causaram a epidemia, são: Dengue, Chikungunya e Zika, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

A medida havia sido instituída por meio de decreto, em 26 de janeiro de 2024, com validade de 180 dias. Devido à queda contínua das notificações de casos de dengue, zika e chikungunya nas últimas semanas, o período pôde ser antecipado. A revogação foi publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira e anunciada pelo secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti.

Nesse momento, o estado inteiro tem queda constante de casos e a maior parte dos municípios não está mais com alta incidência. Mas as ações para evitar os focos do mosquito continuam”, afirmou.

A previsão é a de que 2025 não seja um ano tão difícil quanto esse. Mas não vamos abrir mão de sermos conservadores, porque temos o sorotipo três, que circulou pouco nas últimas décadas e já foi encontrado em Minas Gerais”, declarou o secretário de Saúde de Minas. Ele reforçou: “vamos nos preparar para que, caso tenhamos um ano difícil novamente, possamos contar com uma estrutura de saúde mais capacitada, aliada ao uso de drones e da vacinação”.

Fim da emergência de casos de dengue zika e chikungunya.

Imagem ilustrativa: o Secretário de Estado de Saúde Fábio Baccheretti aponta para um infográfico de casos de arboviroses dentro de uma sala de conferências

A SES-MG está investindo R$30,5 milhões para que os municípios contratem o serviço de drones que serão utilizados na identificação, monitoramento e tratamento dos focos e criadouros do Aedes aegypti, permitindo uma atuação mais direcionada e eficaz por parte das secretarias municipais de Saúde.

Deste total, foram repassados R$15 milhões em 2023 e o restante será pago nos próximos meses, sendo beneficiados diretamente 34 municípios com população acima de 100 mil habitantes, 27 com população entre 30 mil e 100 mil habitantes e os outros 792 por meio dos consórcios intermunicipais de saúde.

Vale destacar que outras medidas de combate e prevenção, como a vacina contra dengue, não chegou em nenhum momento no município. Também não há indícios que o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Microrregião de Viçosa receberá esses drones por enquanto.

Neste período de inverno, em que o mosquito tende a se proliferar menos e as medidas de combate se tornam mais escassas, não se esqueça que a prevenção contra o Aedes aegypti deve ser constante.

Informações por Secretaria de Estado de Saúde