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Câmara perde prazo e votação da cassação do mandato do vereador Bartô é arquivado
28 de outubro de 2024

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A votação da cassação, prevista para até o dia 17 de outubro, era aguardada na reunião do dia 14, mas o assunto não entrou na pauta.

A Câmara Municipal de Viçosa deixou passar o prazo para votar o pedido de cassação do mandato do vereador Bartomélio Martins (Professor Bartô) (PT). Bartô foi acusado de compartilhar, sem consentimento, mensagens de um grupo de WhatsApp da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Câmara, o que levou à abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o caso. A denúncia, apresentada por Edinei Ferreira de Souza, ex-candidato a vereador pelo PSL, alegava que o ato configuraria violação de decoro parlamentar.

A votação sobre a cassação, prevista para até o dia 17 de outubro, era aguardada na reunião do dia 14. Entretanto, o assunto sequer entrou na pauta. Naquele dia, a sessão foi marcada pela discussão sobre o aumento dos subsídios dos vereadores, atraindo manifestações dentro e fora da Câmara, com a presença de moradores de Viçosa que protestaram contra o reajuste.

Em suas redes sociais, o vereador manifestou sua gratidão pelo apoio recebido ao longo do processo. "Minha gratidão pelos diversos apoiadores que pessoalmente e também pelas redes sociais deixaram sua mensagem de apoio e carinho; também a todos que compareceram à Casa Legislativa para mostrar que estavam juntos em defesa do nosso mandato durante todo este processo", escreveu em suas redes sociais. Bartô afirmou que tomará "medidas pertinentes" contra o que considera uma "manobra política" que teria como objetivo prejudicar sua candidatura e afetar sua imagem.