Buracos, mato alto e falta de pavimentação foram as principais queixas apresentadas pela comunidade.
A equipe de reportagem da Rádio Montanhesa esteve na manhã desta quarta-feira (4) na Rua José Borges Santana, no Bairro Nova Viçosa, em Viçosa, atendendo ao apelo dos moradores que apontaram as condições precárias da via. Buracos, mato alto e falta de pavimentação foram as principais queixas apresentadas pela comunidade.
Os moradores disseram que, apesar de consideráveis abaixo-assinados encaminhados à Prefeitura de Viçosa solicitando a pavimentação, a situação persiste sem solução.
Dona Maria das Graças destacou o impacto para moradores com deficiência motora, como cadeiras e pessoas com mobilidade reduzida. “É muito difícil para essas pessoas se locomoverem em uma rua sem pavimentação. Elas já enfrentam desafios diariamente, e a falta de infraestrutura agrava ainda mais o problema”, afirmou.
O perigo se agrava nos dias de chuva, conforme o relato de Rosângela , que mencionou que a via escorregadia já causou acidentes, como carros caindo em valas. Além disso, a presença de buracos dificulta a chegada de ambulâncias do Samu ou do Corpo de Bombeiros em casos de emergência. Segundo ela, “os idosos da rua evitam sair de casa, pois não há segurança nem para caminhar.”
Seu José Gregório de Matos que reside na rua há 30 anos lamentou o descaso com a limpeza da via, tomada pelo mato. Ele enfatizou que "a ausência de capina intensifica os problemas da rua, tornando o ambiente ainda mais inseguro e desconfortável para os moradores".
Encaminhamos as demandas ao secretário de Obras e Serviços Públicos de Viçosa, André Ricardo , que informou que várias ruas de Nova Viçosa já foram pavimentadas com bloquetes e pedras fincadas, mas o orçamento atual da Prefeitura está esgotado. Segundo ele, novas obras poderão ser realizadas pela próxima administração, Ângelo Checker a partir de janeiro de 2025.
Quanto às medidas paliativas, como o patrolamento , o secretário explicou que o período chuvoso inviabiliza o serviço. “Nessa época, a umidade no solo pode transformar o cascalho em barro, agravando a situação ao invés de resolver o problema”, justificou.
A solicitação de capitão foi encaminhada ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Viçosa (SAAE) . Até o fechamento desta matéria, a autarquia não havia resposta à demanda.