Prisões temporárias de 12 investigados são convertidas para preventivas após decisão judicial.
Nesta terça (22), a Justiça da Comarca de Visconde do Rio Branco aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra 12 pessoas. Os investigados são acusados de tráfico de drogas e associação para o tráfico, em diversos episódios registrados entre janeiro e maio de 2025, em Visconde do Rio Branco.
Na mesma decisão, a magistrada da Vara Criminal converteu as prisões temporárias dos envolvidos em prisões preventivas. A medida foi tomada considerando a gravidade dos fatos, a necessidade de manter a ordem pública e a pena máxima prevista para os delitos.
A decisão judicial foi considerada um passo na segurança local. O MPMG e o Poder Judiciário reafirmam seu compromisso com a proteção da ordem pública e a responsabilização dos envolvidos.
O caso teve início com a Operação Caça Fantasma, deflagrada em 28 de maio pelo MPMG e pela Polícia Militar de Minas Gerais. O objetivo da operação era investigar e combater o tráfico de drogas e crimes violentos cometidos por membros de uma organização criminosa que atuava em Visconde do Rio Branco e Guiricema.
A Operação Caça Fantasma foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com a Polícia Militar. Além das prisões, a Justiça determinou a apreensão de veículos e valores em dinheiro relacionados às atividades criminosas. Até aquele momento, dez suspeitos haviam sido presos, e foram apreendidos dispositivos eletrônicos, motocicletas e outros materiais ligados às investigações.
Cerca de 50 policiais militares, servidores do Ministério Público e quatro promotores de Justiça participaram da Operação Caça Fantasma. A ação integra um esforço do Gaeco e da Polícia Militar de Minas Gerais para conter a criminalidade na região.