{{brizy_dc_image_alt imageSrc=

Ul´timas

Notícias

Rádio

Montanhesa

Rádio

Q FM

TV

Montanhesa

Live Rádio

Q FM

Anuncie


Câncer de próstata: campanha mostra a importância do rastreio e da conscientização masculina com o autocuidado
19 de novembro de 2025

{{brizy_dc_image_alt entityId=

Júlio César Siqueira da Silva sempre foi daqueles homens que não se preocupavam muito em procurar atendimento médico se não sentisse algo diferente. Aos 60 anos, após muito tempo sem comparecer a consultas, resolveu agendar uma no posto de saúde próximo à sua casa. E foi ali que tudo começou. Algum tempo e muitos exames depois, veio a confirmação: estava com câncer de próstata — no seu caso, já em estágio bem avançado.

“Fiquei assustado. Não tinha nenhum sintoma, tive muita sorte. Quando fizeram a cirurgia, viram que a situação era pior do que imaginavam. Mas foi um sucesso. Meu PSA, que estava em 60, somente com a cirurgia já caiu para 1. Agora, vou realizar algumas sessões de radioterapia para finalizar o tratamento”, afirmou o paciente do Hospital Alberto Cavalcanti (HAC), da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).

Na unidade, somente no ano passado foram mais de 1,3 mil consultas ambulatoriais de pacientes diagnosticados com câncer de próstata e 128 cirurgias. Este ano, até outubro, o número de cirurgias já estava próximo ao de 2024, com 126 realizadas, e quase 1,2 mil consultas.

Doença silenciosa

O urologista do HAC, Diego Zille, explica que o tumor costuma se desenvolver na zona periférica da próstata, o que faz com que a maioria dos casos não apresente sintomas nas fases iniciais. “Quando o câncer dá sinais, geralmente já está em estágio avançado”, destaca. Entre os mais comuns nesse estágio estão sangramento urinário, dor pélvica e dor óssea — esta última, muitas vezes, já relacionada à metástase da doença.