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Policiais penal são condenados por corrupção e entrada de celulares em presídio, em VRB

16 de dezembro de 2025


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Operação Mecanismo do Gaeco resulta em condenação por esquema de propina e ingresso de materiais ilícitos na unidade de Visconde do Rio Branco.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), obteve a condenação de duas pessoas denunciadas por crimes de corrupção e ingresso clandestino de telefones celulares no Presídio de Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata.

Uma policial penal que trabalhava na unidade prisional recebeu a pena de reclusão de dois anos e oito meses. Ela também foi condenada à pena de detenção de quatro meses e 15 dias, além de 28 dias-multa, e à perda do cargo público.

O comparsa da policial penal foi condenado a uma pena de reclusão de três anos, um mês e dez dias. A sentença inclui ainda cinco meses e sete dias de detenção, além de 30 dias-multa. A pena de reclusão é aplicada para crimes considerados mais graves, admitindo o regime fechado. Já a pena de detenção é aplicada para crimes menos graves, não admitindo o regime fechado.

De acordo com o MPMG, os dois agentes condenados cobravam vantagens indevidas de familiares de um dos presos. O pagamento de propina visava garantir a entrada clandestina dos telefones no interior do presídio.

As investigações apontam que, no ano de 2021, um preso idealizou e estruturou o esquema de entrada de telefones celulares para dentro da carceragem. Para isso, o detento contou com a colaboração direta da policial penal.

A ação judicial faz parte dos resultados da “Operação Mecanismo”, deflagrada para investigar um esquema criminoso complexo. O grupo era formado por policiais penais, outros agentes públicos, presos e terceiros. O esquema promovia o ingresso de drogas, materiais ilícitos diversos e aparelhos celulares em estabelecimentos prisionais da Zona da Mata, mediante propina e favores indevidos.

A mesma operação resultou na condenação de outros dois integrantes de associação criminosa. Eles foram denunciados por promoverem o tráfico de drogas na Zona da Mata mineira, contando com o auxílio de agentes públicos. Os réus foram condenados a mais de nove anos de prisão em regime fechado. Os crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas foram cometidos na cidade de São Geraldo e em cidades vizinhas. Dezenas de outros réus denunciados no âmbito da operação aguardam julgamento pelo Poder Judiciário.

As informações foram divulgadas pelo Ministério Público de Minas Gerais.

Informações: MPMG