Movimento, iniciado na segunda-feira (2), é voltado para todos os trabalhadores da educação que forem convocados para o retorno presencial. G1 entrou em contato com a Secretaria de Estado de Educação.
Profissionais da educação da rede estadual de cidades da Zona da Mata e Vertentes aderiram à "greve sanitária", que ocorre em diversos municípios de Minas Gerais.
O movimento foi deflagrado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) por tempo indeterminado e é em protesto pelo retorno presencial das atividades escolares durante a pandemia da Covid-19.
Segundo o coordenador do Sind-Ute subsede Juiz de Fora, Alessandro Furtado Pacheco, a adesão ainda é baixa na região visto que "é uma greve que pega aspectos diferentes no Estado, onde cada município tem um decreto e um funcionamento diferente".
A greve é uma convocação do movimento para todos os profissionais da educação e ocorre em cidades onde os servidores estão sendo convocados para o trabalho presencial a partir de agosto.
Conforme a entidade, a decisão foi tomada após realização do Conselho Geral, no último dia 28 de julho.
Ainda conforme o coordenador do Sind-Ute subsede Juiz de Fora, os professores continuarão em trabalho remoto, sem prejuízos para os estudantes.
Além dos professores, a greve é válida para todos os profissionais da educação, incluindo a categoria dos Auxiliares de Educação Básica (ASBSs).
"Todos aqueles que forem colocados presencialmente podem aderir à greve, mas nós temos uma questão que os auxiliares da educação básica não podem desempenhar trabalho remoto, então provavelmente esses servidores deverão repor a greve futuramente, é o que acreditamos", concluiu o coordenador.
Viçosa
A partir do dia 16 de agosto, a volta às aulas presenciais está liberada na rede privada de Viçosa. A informação consta em um novo decreto publicado pela Prefeitura na sexta-feira (30).
De acordo com a Prefeitura, as atividades escolares presenciais na rede privada de ensinos infantil, fundamental e médio e em cursos pré-vestibulares, bem como as aulas práticas nos cursos de nível superior, estão permitidas a partir do dia 16 de agosto.
Ainda conforme o Executivo, a liberação não é válida para as escolas da rede pública municipal e estadual. Ainda não há data para o retorno deles.