O secretário de Administração de Viçosa, Luan Campos, concedeu uma entrevista ao Jornal da Montanhesa desta quinta-feira (16) para explicar a situação das obras na Praça Mário Del Giudice, na Avenida Bueno Brandão, Centro da cidade. Segundo ele, a equipe de obras da Prefeitura e parceiros estão trabalhando 24h por dia para tentar solucionarem o problema o quanto antes.
Luan explicou que já na semana passada, um afundamento atrás do Posto Tiger começou a gerar preocupação para a PMV. Após isso, uma fenda se abriu no meio da avenida e os agentes de obras da Secretaria começaram a realizar a drenagem da água do local para desafogar o fluxo fluvial daquela região e localizarem a manilha que estaria defeituoso.
No entanto, na noite do último domingo (12) e madrugada de segunda-feira (13), a forte chuva que atingiu a cidade, com cerca de 65 milímetros em três horas, ocasionou o problema maior, que está sendo tratado nesse momento.
A notícia positiva, de momento, é que o corpo de engenharia da Prefeitura, em conjunto com o Geoplam, a Universidade Federal de Viçosa e o SAAE, identificou o local do possível problema: entre a Drogaria Araújo e o início do Posto Tiger.
"Ali provavelmente está uma das manilhas com problema. A partir daí, estamos atuando fazendo as aberturas nas ruas para localizarmos essa manilha, são nove metros de profundidade nos lugares, chegando até a 12. Então não é uma missão fácil", afirmou o secretário.
Paralelo a atuação dos agentes de obras, a Secretaria de Administração, juntamente com o Corpo de Bombeiros, Policia Militar, Defesa Civil e o jurídico do município, está realizando uma interdição preventiva em alguns lugares, para que haja o máximo de segurança possível.
"Como não localizamos o local exato do problema, não sabemos se outras estruturas foram abaladas. Por isso, fizemos essa interdição, mudanças no trânsito e isolamos algumas áreas de pedestres", disse Luan.
Ainda de acordo com ele, quando o parecer técnico foi feito, que deve sair até amanhã, eles definirão exatamente onde são os lugares de risco e, se possível, retornar com parte dos comércios e população para lá.