A Organização Mundial da Saúde anunciou uma série de recomendações para as festas de fim de ano.
Diante do avanço da variante ômicron, a Organização Mundial da Saúde pediu nesta terça-feira (21) aos governos que limitem os eventos com multidões.
Para planejar os encontros de Natal, as pessoas devem pensar se os locais são arejados, se os convidados estão vacinados, se alguém tem a saúde mais frágil.
E, antes de viajar, é importante avaliar os riscos e a necessidade da locomoção. A viagem é um momento em que se tem contato com muitas pessoas diferentes, que não sabemos se foram vacinadas.
Na reunião de fim de ano com jornalistas, na segunda-feira (20), o diretor-geral da OMS disse que agora existem evidências concretas de que a variante ômicron se propaga com muito mais velocidade do que a delta e que é mais provável que pessoas vacinadas ou que já tiveram Covid sejam infectadas.
Tedros Adhanom acrescentou que “é melhor cancelar eventos agora e celebrar depois, do que celebrar agora e enfrentar o luto mais tarde”.
“Se quisermos acabar com a pandemia em 2022, devemos acabar com a desigualdade, garantindo que 70% da população de cada país sejam vacinados até o meio do ano que vem”, declarou.
Na Itália, enquanto o governo de Mario Draghi prepara novas restrições, a região Lazio, que inclui Roma, se antecipou. A máscara terá que ser usada também ao ar livre do dia 23 de dezembro a 23 de janeiro - uma portaria que poderá ser prorrogada.
Nos 27 países da União Europeia, o certificado de vacina vai continuar válido por nove meses, depois da vacinação completa. Este período será estendido após a dose de reforço, por tempo indeterminado, porque ainda não se conhece o prazo de validade dela.
Fonte: G1