O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, garantiu que o imunizante da Pfizer contra Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos é seguro e disse que não faltarão doses para os pais que desejarem vacinar seus filhos.
Antes de embarcar para São Paulo para receber o primeiro lote do imunizante para as crianças, ele publicou um vídeo no Instagram comentando o início da campanha infantil e destacou a importância da vacinação para reduzir internações e mortes pela pandemia.
“Estou embarcando para Guarulhos, onde receberemos as primeiras doses da vacina Cominarty para crianças de 5 a 11 anos. Como ministro da Saúde, quero assegurar a todos os pais que desejam vacinar seus filhos: não faltará vacina”, disse.
Depois do desembarque das vacinas, Queiroga fez um pronunciamento a jornalistas que estavam no local. Ele disse que o Brasil terá 20 milhões de doses pediátricas até o final de março. Segundo ele, a quantidade é suficiente para aplicar a primeira dose em todas as crianças de 5 a 11 anos, mas o Ministério da Saúde negocia com a Pfizer a entrega de mais 10 milhões ainda no primeiro semestre de 2022.
“Até o fim de março nós teremos 20 milhões de doses da vacina infantil. E essas vacina poderá ser aplicada nos filhos dos pais que assim desejarem, nas nossas salas de vacinação, atendendo os critérios estabelecidos pela Anvisa. O Brasil tem cerca de 20 milhões de crianças nessa faixa etária segundo o censo IBGE, mas há possibilidade de reforçarmos o nosso calendário de vacinação até março pelo menos com mais 10 milhões de doses de vacina”, afirmou.
Queiroga também comentou sobre a segurança da vacina infantil. De acordo com o ministro, eventos adversos podem acontecer em toda vacinação em massa, mas a segurança da vacina que será aplicada no Brasil é atestada por autoridades sanitárias nacionais e internacionais.
“Apesar de recente, essas vacinas têm sido aplicadas nos principais sistemas de saúde do mundo. Mais de oito milhões de doses foram aplicadas nos Estados Unidos em crianças de 5 a 11 anos e não têm sido notificados eventos adversos maiores. Portanto, até o que nós sabemos no momento, existe segurança atestada não só pela Anvisa, mas por outras agências regulatórias para aplicação dessas vacinas”, finalizou.
Fonte: O TEMPO.