Em primeira sessão, nesta quarta-feira (26), o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da UFV decidiu que o Período Híbrido de Transição (PHT) terá continuidade entre 7 de fevereiro e 2 de abril com atividades presenciais e remotas. De acordo com a decisão colegiada, as disciplinas práticas que não foram ministradas remotamente durante os períodos especiais da Universidade (PEO, PER, PER 2 e PER 3) serão oferecidas de maneira presencial. Já as disciplinas e os conteúdos teóricos e práticos que foram ministrados remotamente nos períodos especiais serão oferecidos exclusivamente por meio das tecnologias digitais de informação e comunicação.
Para a realização das disciplinas práticas presenciais, o Cepe aprovou o Protocolo de Biossegurança, estabelecido pela Comissão de Biossegurança e Controle de Infecção no Serviço de Saúde (Biociss) e revisado pelo Comitê Pós-Pandemia da UFV. Entre as definições do documento está a obrigatoriedade, para estudantes, docentes e técnicos envolvidos nas atividades acadêmicas presenciais, de apresentar um documento com o esquema vacinal completo contra a covid-19.
Com a decisão colegiada, em vez de cerca de 14 mil, serão aproximadamente três mil graduandos nos campi da instituição – já com as doses necessárias da vacina contra a covid-19 e seguindo o Protocolo de Biossegurança para prevenção da doença.
A Universidade ressalta que o calendário escolar está mantido, porém, agora, o trancamento de matrícula ou o cancelamento de disciplina poderá ser realizado até 11 de fevereiro. Também destaca que as moradias estudantis funcionarão recebendo exclusivamente os graduandos que estiverem matriculados nas disciplinas práticas presenciais, que apresentarem um documento com o esquema vacinal completo contra a covid-19 e que constarem na lista que será divulgada pela Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários.
A resolução do Cepe, com as informações, será divulgada em breve.
Decisão colegiada
Novamente, as mudanças nos cenários epidemiológicos de Viçosa, Florestal e Rio Paranaíba diante da covid-19 basearam a decisão colegiada do Cepe. Desde o início da pandemia, esses contextos locais são acompanhados e avaliados constantemente pela administração e pelos especialistas da UFV e o recente aumento do número de novos casos da doença foi motivo de preocupação em relação à saúde tanto dos estudantes quanto das populações das cidades onde estão os campi da instituição.
Com esse aumento – decorrente de fatores como a transmissibilidade da variante Ômicron – o Cepe discutiu, por exemplo, situações que envolvem a necessidade de isolamento de infectados e a capacidade de tratamento de casos graves dos hospitais das cidades. “Nossa responsabilidade é grande e as consequências das nossas ações são significantes. O retorno de mais de 10 mil graduandos não impacta uma cidade grande como impacta Viçosa”, salientou o reitor e presidente do Cepe, Demetrius David da Silva. “Quando o PHT foi aprovado, os atuais cenários epidemiológicos não eram previsíveis. Agora, eles exigem respostas arrojadas, não simplistas. Estamos tomando nossas decisões da melhor maneira possível, sempre de forma colegiada e de acordo com a ciência, para garantir o máximo de segurança para a população”.
O momento é complexo e demanda o exercício da coletividade, da colaboração e da solidariedade, segundo Demetrius. “Continuamos em um período de excepcionalidade e a UFV permanecerá atenta aos desdobramentos”.
Protocolo de Biossegurança
O Protocolo de Biossegurança valerá para o acesso de toda a comunidade universitária a todos os espaços coletivos da Universidade. A partir da divulgação da nova resolução do Cepe, a UFV também divulgará esse documento, assim como mais informações sobre os funcionamentos das moradias estudantis e do serviço de alimentação para os estudantes e outros detalhes.
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