Cinco suspeitos foram presos. Também foram apreendidos 1.160 comprimidos de ecstasy, 310 pontos de LSD, maconha, haxixe, MD e outros materiais. Um veículo foi apreendido.
Na segunda-feira (30/5), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desmantelou um laboratório de drogas que funcionava em um apartamento, localizado na área central de Juiz de Fora. Cinco suspeitos, de 21, 22, 23, 31 e 38 anos, foram presos em flagrante, durante a realização da operação Área VIP. Na ocasião, foram encontrados drogas e materiais relacionados ao tráfico. Uma motocicleta também foi apreendida.
Conforme informações do delegado Rafael Gomes, foram localizados 1.160 comprimidos de ecstasy, 310 pontos de LSD, tablete de haxixe, quatro porções de MD, uma pedra bruta da mesma droga e quatro formas grandes contendo grande quantidade de rejeitos de haxixe. Também foi apreendida maconha: 15 pés, uma barra, cinco tabletes e 23 porções grandes, fracionadas em sacos. Além disso, foram encontrados vidros, potes, cinco balanças de precisão e vasto material para embalar e cultivar maconha. O laboratório ainda possuía fertilizantes, luminárias, aquecedor e liquidificador.
“Há alguns meses, já estávamos investigando uma organização criminosa que se instalou na cidade de Juiz de Fora e que tinha como característica a organização e detalhes em seus atos”, explica o delegado, contando que os suspeitos de integrarem o grupo foram identificados pela PCMG, assim como investigações apontaram as funções de cada um. “Após apurações, cinco suspeitos foram presos, entre eles, dois no bairro São Mateus, dois no bairro Granbery e uma suspeita foi presa no Centro, em um apartamento onde acontecia o preparo, o cultivo e a transformação da maconha, da planta, em haxixe. Outras drogas também eram produzidas”, relata, enfatizando que, com essas prisões, a PCMG desmantelou o grupo. “Estima-se que essa operação policial tenha gerado um prejuízo de, aproximadamente, R$200 mil ao tráfico de drogas”, ressalta.
Rafael Gomes explicou ainda que a operação foi denominada Área VIP, em virtude do fornecimento de droga para usuários de alto poder aquisitivo do município e de outras cidades. “Essas drogas, segundo a organização criminosa, seriam de alto teor de pureza. E esses produtos eram adquiridos por pessoas de maior poder aquisitivo”, conclui.
Após a formalização dos flagrantes, os suspeitos foram encaminhados ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça.