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Prefeitura de Viçosa diz que possível caso de Varíola dos Macacos ainda está em análise
29 de julho de 2022

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Nas últimas horas, foi veiculado em Viçosa que o caso suspeito de Varíola dos Macacos havia sido descartado.

A Prefeitura Municipal de Viçosa (PMV), através de uma nota oficial divulgada na última quinta-feira (29), afirmou que, até o momento, não recebeu nenhuma confirmação do descarte do caso suspeito de Varíola dos Macacos (Monkeypox) na cidade.

Segundo o Órgão Municipal, a Vigilância Epidemiológica segue monitorando o sistema de
Gerenciamento de Ambiente Laboratorial (GAL), onde os resultados das amostras enviadas ao laboratório Ezequiel Dias (Funed) são liberados.

Nas últimas horas, foi veiculado na cidade que o caso havia sido descartado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) e que, atualmente, nenhum caso estava sob investigação no município. A informação foi desmentida pela PMV.

Veja a nota completa:

"A Prefeitura de Viçosa, através da Secretaria Municipal de Saúde, informa que, diferente do que está sendo divulgado na cidade, até a presente data o Setor de Vigilância Epidemiológica não recebeu nenhum documento oficial a respeito do descarte do caso supeito da Varíola do Macaco, registrado no município.

A Vigilância Epidemiológica permanece monitorando o sistema de Gerenciamento de Ambiente Laboratorial (GAL), onde os resultados das amostras enviadas ao laboratório Ezequiel Dias (Funed) são liberados. Somente após essa liberação é que a paciente será informada.

O passo a seguir é a comunicação do fato, oficialmente, pelo site da Prefeitura de Viçosa para o pleno conhecimento da população."

Casos suspeitos de Varíola dos Macacos em MG sobem 37% em 24h

O boletim de monkeypox, a varíola dos macacos, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) traz um aumento de 37,3% nos casos suspeitos da doença no Estado. Na nota divulgada na quinta-feira (28), o número de casos suspeitos era de 83, enquanto a atualização desta sexta-feira (29) traz 114 diagnósticos em avaliação.

Os casos confirmados em Minas Gerais seguem em 44. Outros 78 casos foram descartados e dois casos foram classificados como prováveis. Todos os pacientes que testaram positivo para a varíola dos macacos são do sexo masculino, com idades entre 22 e 48 anos, em boas condições clínicas. Segundo a SES-MG, há um caso em acompanhamento hospitalar, devido a condição imunossupressora anterior.

Uma morte, de um homem de 41 anos, natural de Uberlândia, que estava internado em Belo Horizonte, foi confirmada no Estado. Foi a primeira no Brasil.

Quais os sintomas da Varíola dos Macacos?

A doença começa com febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares, ou seja, sintomas inespecíficos e semelhantes a um resfriado ou gripe. Em geral, de a um a cinco dias após o início da febre, aparecem as lesões cutâneas (na pele), que são chamadas de exantema ou rash cutâneo (manchas vermelhas).

Essas lesões aparecem inicialmente na face, espalhando para outras partes do corpo. Elas vêm acompanhadas de prurido (coceira) e aumento dos gânglios cervicais, inguinais e uma erupção formada por pápulas (calombos), que mudam e evoluem para diferentes estágios: vesículas, pústulas, úlcera, lesão madura com casca e lesão sem casca com pele, completando cicatrizada.

Os casos atuais têm apresentado alguns elementos atípicos, como a ausência dos sintomas de mal-estar iniciando o quadro clínico, e também a manifestação do exantema que começa na área genital e perianal e pode não se espalhar para outras partes do corpo.

A transmissão

A Varíola dos Macacos não se espalha facilmente entre as pessoas —a proximidade é fator necessário para o contágio. Sendo assim, a doença ocorre quando o indivíduo tem contato muito próximo e direto com um animal infectado (acredita-se que os roedores sejam o principal reservatório animal para os humanos) ou com outros indivíduos infectados por meio das secreções das lesões de pele e mucosas ou gotículas do sistema respiratório.

A transmissão pode ocorrer também pelo contato com objetos contaminados com fluídos das lesões do paciente infectado. Nesse sentido, isso inclui contato a pele ou material que teve contato com a pele, por exemplo as toalhas ou lençóis usados por alguém doente.

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