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Varíola dos macacos: Viçosa tem segundo caso suspeito
2 de agosto de 2022

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A Prefeitura de Viçosa, através da Secretaria Municial de Saúde, tornou público no inicio da noite de ontem, segunda-feira (1/8) o segundo caso suspeito da Varíola dos Macacos (Monkeypox- MPX), no município.

A Vigilância Epidemiológica recebeu a notificação de um serviço de saúde do município de um caso suspeito da Monkeypox e segue com protocolos do Ministério da Saúde.

Segundo a nota da prefeitura, o novo caso trata-se de uma paciente que já se encontra em isolamento domiciliar e não apresenta sinais graves da doença. Os exames serão enviados ao laboratório da Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, para confirmação ou descarte do caso em investigação.

A prefeitura informa que está tratando o novo caso de acordo com as normas técnicas vigentes e segue monitoramento o paciente para a verificação de novos sinais ou sintomas e ainda acompanhamento da sua evolução.

Primeiro caso

Em relação ao 1º caso suspeito da doença, no município, a Vigilância Epidemiológica segue com monitoramento e acompanhamento dos resultados dos exames para a sua finalização, de acordo com os critérios de liberação e análises da Funed.

Até o momento o primeiro caso suspeito no município não foi confirmado ou descartado.

Quais os sintomas da Varíola dos Macacos?

A doença começa com febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares, ou seja, sintomas inespecíficos e semelhantes a um resfriado ou gripe. Em geral, de a um a cinco dias após o início da febre, aparecem as lesões cutâneas (na pele), que são chamadas de exantema ou rash cutâneo (manchas vermelhas).

Essas lesões aparecem inicialmente na face, espalhando para outras partes do corpo. Elas vêm acompanhadas de prurido (coceira) e aumento dos gânglios cervicais, inguinais e uma erupção formada por pápulas (calombos), que mudam e evoluem para diferentes estágios: vesículas, pústulas, úlcera, lesão madura com casca e lesão sem casca com pele, completando cicatrizada.

Os casos atuais têm apresentado alguns elementos atípicos, como a ausência dos sintomas de mal-estar iniciando o quadro clínico, e também a manifestação do exantema que começa na área genital e perianal e pode não se espalhar para outras partes do corpo.

A transmissão

A Varíola dos Macacos não se espalha facilmente entre as pessoas —a proximidade é fator necessário para o contágio. Sendo assim, a doença ocorre quando o indivíduo tem contato muito próximo e direto com um animal infectado (acredita-se que os roedores sejam o principal reservatório animal para os humanos) ou com outros indivíduos infectados por meio das secreções das lesões de pele e mucosas ou gotículas do sistema respiratório.

A transmissão pode ocorrer também pelo contato com objetos contaminados com fluídos das lesões do paciente infectado. Nesse sentido, isso inclui contato a pele ou material que teve contato com a pele, por exemplo as toalhas ou lençóis usados por alguém doente.

Informações da prefeitura de Viçosa

Veja também: Ubá tem dois casos suspeitos de Varíola dos Macacos