Essa é a quarta vez que a Petrobrás reduz o preço da gasolina no ano. O preço médio vai cair de R$ 3,53 para R$ 3,28 por litro.
A Petrobras acaba de anunciar mais um corte no preço da gasolina. A partir da próxima sexta-feira (02), o preço médio de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,53 para R$ 3,28 por litro, uma redução de R$ 0,25 por litro, um corte de 7,08%. Essa valor corresponde ao combustível bruto que sai das refinarias da estatal. Não estão incluídos ainda impostos, custos e lucro da cadeia produtiva até chega à bomba dos postos.
Em linha com a fala do presidente da República, Jair Bolsonaro, na quarta-feira, 31, à noite, a Petrobras anunciou nesta quinta-feira, 1º de setembro, a redução de 7% no preço do litro da gasolina em suas refinarias. O presidente, e candidato à reeleição, disse na quarta que haveria uma "boa notícia" da Petrobras nesse sentido. "Combustíveis toda semana temos uma boa notícia. Hoje é quarta-feira, eu acho que até sexta vai ter mais uma boa notícia porque está sendo uma prática do novo presidente da Petrobras", disse Bolsonaro em Curitiba, onde participou de comício.
Trata-se da quarta redução no preço do insumo nas refinarias da estatal desde julho. A redução "acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio", informou em nota a estatal.
Segundo a empresa, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,57, em média, para R$ 2,39 a cada litro vendido na bomba.
Após o teto de ICMS no preço da gasolina, que não pode passar de 18%, os valores têm caído no Brasil. Mas esse teto reflete no preço na bomba (varejo). O que a Petrobras anunciou nesta quinta (1/9) é corte do preço na refinaria, que tem efeito por causa da redução das contações internacionais do Petróleo e da queda do dólar diante do real.
O TEMPO / Agência Estado
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