'Operação Receita de Família' foi realizada em Belo Horizonte e Nova Lima. Segundo a Polícia Federal, eles recebiam Auxílio Emergencial durante a pandemia da Covid-19.
A Polícia Federal (PF) prendeu, durante a "Operação Receita de Família", nesta quarta-feira (7), pai, filho e tio suspeitos de sonegação de impostos, evasão de divisas, ocultação de patrimônio e compra e venda de ouro e joias de forma ilegal.
As prisões são temporárias e podem ser prorrogadas. Outros parentes também são investigados.
Segundo as investigações, eles estão entre os maiores devedores – pessoas físicas – da Receita Federal mineira. As dívidas ultrapassam R$ 1 bilhão em sonegação de impostos e eles ostentavam um padrão de vida luxuoso.
Além disso, de acordo com o delegado da PF Roger Lima de Moura, a família ainda recebia Auxílio Emergencial do governo federal.
"No meio desta investigação, a gente conseguiu verificar que, para o nosso espanto, eles estavam também recebendo Auxílio Emergencial, que foi pago durante a pandemia [da Covid-19]”.
Ainda segundo Moura, anteriormente alguns dos suspeitos já haviam sido presos por receptação ilegal de ouro e sonegação tributária, por exemplo.
A PF ainda cumpriu seis de busca e apreensão – sendo cinco em Belo Horizonte e Nova Lima e um no Espírito Santo.
A "Operação Receita de Família" ainda sequestrou contas, veículos, imóveis e outros bens dos líderes da organização criminosa. A ação contou com a participação da Receita Federal.
Se condenados, os envolvidos podem pegar mais de 20 anos de cadeia.
De acordo com a PF, o nome da operação foi escolhido por causa da forma de como as contas de parentes eram utilizadas por vários anos para praticar os crimes e também deixar de pagar os impostos à Receita Federal.
Informações g1