O MP denunciou o vereador pelos crimes de associação criminosa, desobediência, maus-tratos a animais e crime contra as relações de consumo.
O vereador João Celso Pereira, conhecido como "Celso do Açougue", do município de Senhora de Oliveira, na Zona da Mata está foragido após a decretação de sua prisão. A ação ocorreu em decorrência de uma operação conjunta envolvendo Ministério Público, Instituto Mineiro de Agropecuária, polícias Militar e Civil, Procon e Vigilância Sanitária Estadual, que resultou na apreensão de meia tonelada de produtos impróprios para consumo em seu açougue. A data específica da operação não foi divulgada.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou o vereador pelos crimes de associação criminosa, desobediência, maus-tratos a animais, funcionamento de empreendimento sem licença ambiental e crimes contra as relações de consumo. A acusação inclui a instalação de um abatedouro sem licença ou autorização dos órgãos ambientais, além de práticas de maus-tratos a animais, resultando em morte agonizante, e desobediência a termo de embargo.
O pedido de prisão visa evitar a repetição desses crimes, sendo o mandado expedido pelo Poder Judiciário de Piranga em 9 de novembro. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou o habeas corpus solicitado, e desde então, o vereador está foragido há dois meses.
Dois familiares do vereador, acusados de auxiliar nos crimes, também foram denunciados pelo MPMG e respondem ao processo em liberdade.
O Ministério Público orienta que qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito pode ser repassada de forma sigilosa à Ouvidoria pelos telefones 127 e (31) 3330-9504 ou ainda pela página da Ouvidoria no portal do MPMG. O objetivo é colaborar com a captura do vereador e a continuidade das investigações.
A comunidade local está atenta e preocupada com os desdobramentos do caso, que envolvem questões sérias relacionadas à segurança alimentar e ao respeito aos direitos dos animais. O episódio reforça a importância da fiscalização rigorosa dos estabelecimentos comerciais, visando garantir a integridade dos produtos oferecidos à população.
Fonte: MPMG
