Nesta segunda-feira (11/3), o reitor da Universidade Federal de Viçosa deu uma entrevista à Rádio Montanhesa explicando o motivo e as consequências da paralisação.
No dia de hoje, se iniciou uma greve na Universidade Federal de Viçosa por conta de problemas enfrentados pelos servidores técnico-administrativos, que incluem sucateamento e terceirização da Universidade, além do arrocho salarial. Além da UFV, outras diversas universidades federais pelo país entraram em greve também.
"É lógico que, qualquer movimento de greve, dos setores técnico-administrativos, afeta sim as atividades de nossa universidade, tanto atividades acadêmicas quanto administrativas. Porém, estamos fazendo um esforço muito grande para manter as atividades acadêmicas, ou seja, as aulas serão mantidas. Diariamente, nós iremos acompanhar a adesão dos técnicos ao movimento e iremos fazer de tudo para manter nossas atividades acadêmicas." Disse o reitor Demétrius David, sobre a possibilidade de paralisação das aulas.
Ele também cita que não medem esforços para seguir com as aulas para evitar a possibilidade de evasão escolar: "Nós tivemos uma pandemia de 2 anos que afetou, drasticamente, a evasão em nossa universidade... em função disso, nos últimos 2 anos, fizemos um trabalho muito intenso pra regularizar o calendário escolar e atrais novos estudantes."
Portanto, a greve não tem ainda uma data definida para o fim. O reitor concluiu que, por ser algo de porte nacional, espera se que o governo tome uma medida o mais rápido possível para que não hajam problemas com as aulas.