O Ministério da Saúde admitiu escassez de, ao menos, sete vacinas em Minas Gerais. Segundo a pasta, entre as causas dos problemas estão atrasos na distribuição e desabastecimento. A confirmação veio após a Associação Mineira de Municípios (AMM) denunciar, nessa segunda-feira (2), a falta das seguintes vacinas: tríplice viral, hepatite A, febre amarela, varicela (catapora), raiva em cultura celular/vero, meningocócica conjugada grupo C e meningocócica conjugada ACWY.
Em contexto, essa denúncia veio após a divulgação do caso de um bebê de 1 mês e 23 dias que faleceu por coqueluche no Sul de Minas. De acordo com a reportagem produzida pelo jornal O Tempo, a hipótese é que a fataliade é resultado da baixa nas coberturas vacinais no estado.
Quando questionado sobre o impacto da situação em Viçosa, o coordenador de Imunizações da Prefeitura de Viçosa, Jeferson Viana, afirmou que na cidade falta vacinas contra Hepatite A e Varicela há meses.
Nesse cenário, Jeferson ressalta ainda que a caderneta das crianças ficam atrasadas e a cobertur vacinal fica comprometida, o que na prática as coloca em risco de contrair doenças já erradicadas justamente devido às vacinas.
Não há ainda previsão do Ministério da Saúde quanto ao retorno das entregas regularizadas. No entanto, em nota à impressa após a denúncia da AMM, a pasta informou que quebra de prazos de fornecedores e problemas no controle de qualidade - caso das vacinas de febre amarela e Hepatite A -.
No caso da hepatite A, em nota o Ministérioda Saúde prevê que em dezembro as entregas já estarão normalizadas, mas a chegada das doses necessárias em Viçosa ainda não tem data.
Informações por O Tempo e apuração local