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OMS diz que diabetes atinge 8,5% da população do mundo
8 de abril de 2016

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que o número de pessoas que vivem com diabete no mundo quase quadruplicou desde 1980, para 422 milhões de adultos, a maioria em países em desenvolvimento. De acordo com a entidade, esse aumento "dramático" tem entre seus fatores o sobrepeso e a obesidade. A doença atingia 8,5% da população mundial em 2014, quando em 1980 havia 108 milhões de pessoas atingidas, ou 4,7% da população global na época.

O relatório é divulgado um dia antes do Dia Mundial da Saúde, que celebra a fundação da OMS, em 1948. Segundo a entidade, a intenção ao divulgar o primeiro "Relatório Global sobre Diabete" é chamar a atenção para a necessidade de se aumentar a prevenção da doença e também seu tratamento.

A OMS afirma, no relatório, que entre as medidas para combater o problema estão a criação de mais ambientes que promovam a saúde física, para combater o sedentarismo e dietas que não são saudáveis. Além disso, é preciso fortalecer as condições para que os doentes recebam tratamento e possam lidar com a situação. A entidade lembra que a doença é crônica e progressiva, caracterizada por altos níveis de glicose no sangue. "Isso ocorre ou quando o pâncreas não produz suficiente hormônio insulina, que regula o açúcar no sangue, ou quando o corpo não pode usar efetivamente a insulina produzida", explica o texto.diabetes-blog-nutricao-joyce-rouvier-2

"A epidemia da diabete tem grandes impactos de saúde e socioeconômicos, especialmente em países em desenvolvimento", diz a OMS. As complicações causadas podem levar a ataques cardíacos, derrames, cegueira, falência renal e a amputações de membros inferiores. A diabete está relacionada a 1,5 milhão de mortes em 2012, segundo a OMS.

Entre as medidas defendidas para lidar com os problemas, a OMS afirma que é preciso haver um bom gerenciamento do quadro, que inclui o estabelecimento de alguns medicamentos genéricos para controlar o problema, intervenções para promover estilos de vida saudáveis, educação para os pacientes para que eles mesmos possam atuar no cotidiano no controle da doença e testes regulares para detectar e tratar as complicações.