O Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES-Viçosa) iniciou nesta semana as discussões sobre normas e padrões a serem adotados pela rede de saúde do município no enfrentamento ao novo coronavírus.
O COES é formado por profissionais e gestores da rede pública de saúde, representantes da Superintendência Regional de saúde, médicos especialistas, professores e servidores da UFV. Conta ainda com representação da Câmara Municipal e dos planos de saúde suplementar que atuam em Viçosa. O objetivo do Centro é estudar e definir procedimentos para a estrutura hospitalar instalada no município e que está disponível para atender possíveis casos de pacientes diagnosticados com Covid-19.
A capacidade hospitalar, atualmente, está comprometida principalmente por conta da falta dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s). Para corrigir o problema, o COES teve conhecimento de iniciativas como a da UFV, que comprou tecidos para a confecção de máscaras, além de doações feitas pelos planos de saúde. Foi cobrado também o repasse de diversos EPI’s, anunciado pelo Governo Federal. A Divisão de Saúde da universidade vai concentrar todo o estoque de equipamentos. O material será distribuído, periodicamente, para os hospitais e unidades de saúde da cidade.
A quantidade de EPI’s e a infraestrutura da rede de saúde, na avaliação dos membros do COES, ainda precisa de mais tempo para se preparar e garantir segurança à população em relação aos atendimentos de futuros pacientes infectados. Diante deste cenário, o Centro entende que é preciso aliar a retomada das atividades rotineiras da cidade à capacidade de atendimentos a pacientes no SUS, para evitar o colapso do sistema.
Na próxima semana, estão previstas reuniões com os setores comerciais da cidade para definir as propostas de sugeridas pela Casa do Empresário para a reabertura gradual de lojas, empresas e fábricas, bem como do funcionamento de serviços públicos e de atendimento à população em geral e os acessos nas barreiras sanitárias.
As ações do COES são norteadas por critérios técnicos, e levam em consideração tanto a realidade local do SUS quanto as orientações de órgãos nacionais, estaduais e locais de saúde.