O lugarejo de Nossa Senhora Aparecida, em Teixeiras, que vivia a tranquilidade na comunidade, agora começa a ser marcada por sons dos caminhões de mineração.
Desde 14 de março, as obras começam a ser realizadas na localidade, com o objetivo de construir uma unidade de tratamento e exploração do minério magnetita.
A Superintedência Regional de Meio Ambiente (Supram), autorizou a realização da mineração de 300 mil toneladas por ano, em dez anos, nas cidades de Teixeiras, Pedra do Anta, São Miguel do Anta, Coimbra, São Geraldo, Visconde do Rio Branco e Ubá.
Além da exploração do minério, a ação realizará a captação de 36 milhões de litros de água por mês.
Em julho de 2018, a prefeitura realizou melhorias em parte da estrada rural, nos trechos em que a mineração será realizado até o asfalto.
A Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos de Teixeiras alega que autoridade da mineração é competência dos governos federal e estadual. Além disso, a prefeitura prepara também um projeto de rota alternativa, de 4 km, para que o trânsito dos caminhões da mineração passe por fora da cidade.
Um dos acionistas da Zona da Mata Mineração, Roberto Emil, argumenta que não há lei que obrigue indenizações a famílias atingidas, mas apenas os contratos nos terrenos minerados e usados.
Fonte: Brasil de Fato.