Escolas cívico-militares da região se manifestam após anúncio sobre encerramento
13 de julho de 2023

Criado em 2019 durante o governo Bolsonaro (PL), iniciativa permitia que colégios públicos aderissem ao modelo cívico-militar. Nas regiões, três serão afetadas; veja quais são.

O governo federal decidiu encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim). A informação foi revelada pelo g1 na quarta-feira (12). Na Zona da Mata e Campo das Vertentes, há três colégios que fazem parte da iniciativa. Veja abaixo como ficam as escolas cívico-militares das regiões.

Das três contempladas nas regiões, duas são estaduais e a outra municipal. São elas:

  1. Escola Municipal Embaixador Martim Francisco, em Barbacena: em nota, a Prefeitura disse que irá discutir sobre o assunto e a melhor alternativa para os estudantes. Atualmente, 440 alunos do Ensino Fundamental II são contemplados com o projeto.
  2. Escola Estadual Cônego Osvaldo Lustosa, em São João del Reiem divulgação, o estado afirmou que analisará a decisão do governo federal.
  3. Escola Estadual Governador Bias Fortes, em Santos Dumontem divulgação, o estado afirmou que analisará a decisão do governo federal.

O programa

Criado em 2019 durante o governo Bolsonaro (PL), o programa permitia que escolas públicas aderissem ao modelo cívico-militar. O formato propunha que educadores civis seriam os responsáveis pela parte pedagógica, enquanto militares cuidariam da gestão administrativa.

O objetivo era diminuir a evasão escolar e inibir casos de violência escolar a partir da disciplina militar.

De acordo com informações do site do programa, ligado ao portal do MEC, pelo menos 200 escolas aderiram ao formato até 2022.

O que muda com o fim da iniciativa?

Conforme o ofício enviado aos secretários estaduais, haverá uma desmobilização do pessoal das Forças Armadas dos colégios, e, com isso, a adoção gradual de medidas que possibilitem o encerramento do ano letivo dentro da normalidade.

A decisão conjunta do Ministério da Educação e do Ministério da Defesa dá fim ao que era uma das prioridades do governo na gestão Bolsonaro.

Com informações do g1

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