Mais de um ano após a morte de Gabriel Oliveira Maciel de 17 anos, a Polícia Civil do Estado de Minas Gerais deflagrou na manhã desta quarta-feira 20, a Operação "Arcanjo" para cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão referentes à morte de Gabriel. O corpo do jovem foi encontrado no dia 09 de março do ano passado, com um tiro na nuca, no Campus da Universidade Federal de Viçosa.
Gabriel estava desaparecido desde o dia 06 de março de 2015. Gabriel teria participado de uma calourada, onde estava em companhia de uma jovem, com quem mantinha um relacionamento, e de amigos. Conforme perícia, a vítima provavelmente foi morta em outro local e teve seu corpo levado para um terreno que pertence a Universidade Federal de Viçosa.
O delegado responsável pela condução do inquérito policial, Sérgio Paranhos, explicou que as investigações continuam de forma sigilosa, a fim de determinar a conduta de cada um dos suspeitos.
Indícios do crime
Após sair da festa, o jovem teria sido visto caminhando na entrada de uma região denominada Fundão. Ele estava apressado e com um celular na mão quando um grupo começou a fazer algumas insinuações para Gabriel.
No carro de um dos suspeitos foram encontrados vestígios de sangue. O celular da vítima foi encontrado na manhã do crime por uma pessoa que caminhava pelo local.
Investigação em segredo de justiça
O inquérito corre em segredo de Justiça e por isso não foram repassadas informações sobre quantas pessoas foram presas.
As investigações da época também identificaram manchas de sangue em um veículo ligado a uma dessas pessoas, cuja perícia não apontou conclusões. O carro chegou a ser encaminhado para Belo Horizonte e o exame ficou travado por meses, o que incomodou bastante a família do jovem. Gabriel morava em Ponte Nova e, naquela data, foi na companhia de uma garota com quem ele estava ficando a uma festa de universitários em um sítio de São José do Triunfo.