Na manhã de hoje, dia 14 de junho, estudantes, professores, técnicos-administrativos e movimentos sociais se concentraram por volta das 5h30 na saída da Viação União, barrando a saída dos coletivos.
Após uma parlamentação com a Polícia Militar, os ônibus foram liberados às 7h10 e seguem circulando pela cidade. Os manifestantes foram orientados pelos policiais para liberarem a saída dos ônibus, visto que este é um direito essencial da população.
Há na manifestação um grande aparato policial e de agentes de trânsito da cidade. Segundo o Comandante da 10ª CIA IND de Viçosa, Tenente Coronel Marcelo Guerreiro, a Polícia Militar está presente para dar apoio ao direito de manifestar e também ao direito de ir e vir dos cidadãos.
Neste momento, os manifestantes seguem na Avenida Marechal Castelo Branco sentido ao Centro de Viçosa. O trânsito segue lento, por isso alguns bairros podem ainda estar afetados em relação aos horários dos ônibus.
A manifestação segue de forma pacífica.
Em uma live, divulgada no Facebook, manifestantes seguem com cartazes, faixas, carros com som e apitos.
Estão presentes também no ato, representantes políticos da cidade.
Na live, o vereador Professor Idelmino, relatou a importância de lutar contra a reforma da previdência e as consequências que ela trará para as pessoas. "As mulheres terão que trabalhar até aos 62 anos, os homens até os 65. São 40 anos de contribuição, nós não podemos aceitar isso", destaca.
No ato, os manifestantes seguem reforçando palavras de ordem contra o governo. "O Bolsonaro só trabalha pra patrão".
Júlio Diniz, autor de um blog e um dos envolvidos na manifestação, relata a importância da união da população contra a reforma da previdência. "Essa luta é nossa. Se não lutarmos, iremos trabalhar até morrer", evidencia.
Contudo, nas redes sociais, muitas pessoas se colocam contra a manifestação.
A manifestação que está sendo realizada em diversas cidades do país, segue agora sentido às 4 pilastras.