Em coletiva de imprensa realizada na tarde dessa terça (10), com o Promotor de Justiça Luís Cláudio Fonseca Magalhães e Breno Costa da Silva Coelho, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) regional, foram apresentadas as medidas e processos tomados até o momento a respeito das denúncias oriundas de roubo na administração do Hospital São João Batista.
Segundo os promotores, a acusada confessou a participação nos crimes, totalizando em um desvio de R$ 729.365,10, de 2009 a 2019.
Inicialmente, eram desviados por mês cerca de R$ 2000, até o montante de quase R$ 8.000 em maio desse ano.
A indiciada utilizou de uma outra funcionária do hospital para aplicar o golpe. Contudo, os promotores evidenciam que tal funcionária e as filhas da acusada, que também tiveram suas contas utilizadas para o desvio, não possuem qualquer ligação com a ação criminosa.
A penalização para tal desvio, segue agora para julgamento. Totalizando 114 crimes de peculato, a pena para a acusada pode chegar de 2 a 12 anos por cada delito, segundo a lei.
Além do ressarcimento pelo crime continuado, o Ministério Público também pede ao poder judiciário, a quantia de R$ 500.000 por dano moral coletivo, devido ao impacto social negativo causado para a imagem da instituição.
É de extrema importância a mobilização da população. Segundo os promotores, a população deve se fazer presente por meio da ouvidoria do Ministério Público através dos telefones 127 ou (31) 3330-8409 ou pelo site https://aplicacao.mpmg.mp.br/ouvidoria/service/ouvidoria