Regional de Ponte Nova alinha fluxo de atendimento para pacientes com coronavírus
19 de março de 2020

Representantes de hospitais das microrregiões de Ponte Nova e Viçosa, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar e secretarias municipais de Saúde, além do prefeito e vice-prefeita de Ponte Nova estiveram reunidos, na manhã desta terça-feira (17), na Regional de Ponte Nova, para discutir a construção de fluxos de atendimento e a capacidade instalada de leitos de UTI para atendimento a pacientes graves acometidos pelo coronavírus (COVID-19). Na ocasião, foi dado destaque à importância dos hospitais de pequeno porte como estratégia de “retaguarda” caso haja sobrecarga das instituições hospitalares de maior porte.

A reunião também esclareceu alguns pontos do Plano Estadual de Contingência para Emergência em Saúde Pública – Infecção Humana pelo SARS-CoV-2, dando subsídios para que haja a elaboração de plano de contingência dos hospitais, a ser enviado à SES-MG. A construção conjunta do instrumento possibilitará o aumento da capacidade instalada de leitos de UTI, visando agir preventivamente ante o atual cenário. Ficou acordado que será constituído um comitê para enfrentamento da pandemia, com comprometimento e responsabilização dos envolvidos.

Segundo a referência técnica do Núcleo de Redes de Atenção à Saúde (NRAS) da Regional de Ponte Nova, Alessandra Dias Da Silva, foi definido que na microrregião de Ponte Nova o Hospital Arnaldo Gavazza Filho será a referência e o Hospital Nossa Senhora das Dores atuará como apoio; já na microrregião de Viçosa, o Hospital São João Batista será a referência e o Hospital São Sebastião será o apoio. “Optamos por manter fluxos por microrregião de saúde para evitar deslocamentos desnecessários, sendo que o transporte ficará sob responsabilidade dos municípios”, informou.

A reunião também contou com depoimento do enfermeiro da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCHI) do Hospital São Sebastião, Gian Batista Carmo, que compartilhou a experiência da instituição em relação ao fluxo de atendimento de pacientes suspeitos.

Fonte: Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

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