Medicamentos para tratamento de Covid-19 em pacientes de UTI estão em falta nos hospitais de Muriáe
18 de junho de 2020

Medicamentos sedativos e relaxantes utilizados no tratamento de pacientes de Covid-19 internados em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) estão em falta nos hospitais São Paulo e Fundação Cristiano Varella em Muriaé.

A informação foi comunicada em ofício pela direção das unidades hospitalares que atendem pacientes da doença à Prefeitura do município, na tarde desta terça-feira (16).

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os medicamentos são utilizados para fazer a entubação. Sem os mesmos, a ventilação mecânica pode não ser executada de forma adequada e, com isso, aumentar as chances de mortalidade de pessoas com a doença que apresentam quadro de insuficiência respiratória grave.

O Executivo alegou que a falta destes remédios é um problema enfrentado em todo país, incluindo Minas Gerais, já que não conseguem encontrá-los para aquisição.

Os hospitais de Belo Horizonte enfrentam o mesmo problema.

A Prefeitura informou que comunicou o fato imediatamente à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

A reportagem procurou a SES-MG que informou que não realiza compras de medicamentos de uso hospitalar e que sesas compras são realizadas pelas unidades hospitalares, como é o caso da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), que é a instituição responsável pela gestão dos hospitais estaduais.

A Secretaria informou que, até o momento, não houve desabastecimento dos medicamentos sedativos, entretanto "existe um contingenciamento e o remanejamento do estoque".

A pasta explicou que, em alguns casos, há a substituição terapêutica por outros similares, prevista nos Protocolos Clínicos, caso não tenha o item momentaneamente no estoque regular.

"Cabe informar que a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), por meio da Superintendência de Assistência Farmacêutica, não realiza compras de medicamentos de uso hospitalar. Essas compras são realizadas pelas unidades hospitalares, como é o caso da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), que é a instituição responsável pela gestão dos hospitais estaduais.

No âmbito do sistema estadual de saúde, nas unidades geridas pela Fhemig, as aquisições e entregas de insumos e medicamentos são feitas por meio de fornecedores licitados e cadastrados no sistema estadual, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG). Esses itens são distribuídos nas unidades e existe um gerenciamento de estoque, que, por se tratar de uma rede, tende a ser mais robusto.

Em relação aos medicamentos citados, existe um contingenciamento e o remanejamento do estoque. Em alguns casos, há a substituição terapêutica por outros similares, prevista nos Protocolos Clínicos, caso não tenha o item momentaneamente no estoque regular. Apesar da dificuldade encontrada em algumas entregas pontuais, até o momento, não houve desabastecimento desses medicamentos nessas unidades."

Fonte: G1.

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