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Posse do desembargador do TJMG com cerca de 200 pessoas gera polêmica em Belo Horizonte
3 de julho de 2020

O Palácio das Artes, no Centro de Belo Horizonte, recebeu na noite desta quarta-feira (1°) a cerimônia de posse da nova diretoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que reuniu cerca de 200 pessoas, em meio ao isolamento social provocado pela pandemia do coronavírus.

O novo presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Gilson Soares Lemes, foi questionado sobre a realização do evento com cerca de 200 pessoas em meio à pandemia do coronavírus.

O desembargador explicou que já estão sendo feitas reuniões e outras atividades presenciais por integrantes do TJMG, que não foram questionadas como a posse, determinada pelo regimento.

“Nenhuma dessas reuniões e nenhuma dessas eleições foram citadas pela imprensa. Agora, na posse, o evento está sendo citado como um ato festivo. Não é. Essa é uma sessão de trabalho, que o nosso regimento determina que seja presencial com a presença dos desembargadores em um espaço maior porque dentro do Tribunal o espaço é muito apertado e não comporta as pessoas”, explicou.

Acompanhe a movimentação:

Reação dos internautas

Os belo-horizontinos se expressaram a respeito da cerimônia de posse do TJMG por meio das redes sociais. Entre os perfis no Twitter, por exemplo, o evento no Palácio das Artes em meio à pandemia do novo coronavírus para 200 pessoas é descabido.

Veja como pensa Romeu Zema e Alexandre Kalil

Em entrevista exclusiva ao Chamada Geral desta quarta-feira (1º), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que não iria barrar o evento de cerimônia de posse da nova diretoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que deve reunir cerca de 200 pessoas no Palácio das Artes.

Zema afirmou que orientou os funcionário públicos do poder executivo a não participarem de reuniões ou aglomerações. Mas que, como chefe do Executivo, não pode interferir na autonomia de outro poder.

Nessa terça (30), o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, havia afirmado que não seria "nem burro, nem doido" de impedir a posse do presidente do tribunal e que o Palácio das Artes é um espaço que pertence ao governo do Estado.

Fonte: Itatiaia.