Enfermeira de hospital de Viçosa homenageada por adaptar uso de Epi e garantir a segurança da equipe na luta contra a Covid-19
13 de março de 2021

Com experiência e criatividade, a gerente de Enfermagem do Hospital São João Batista, de Viçosa (MG), Luciana Azevedo, adaptou a EPI utilizada pelos profissionais de enfermagem do hospital para garantir a segurança da equipe e evitar a contaminação pela Covid-19.

De acordo com Luciana, os macacões eram considerados itens mais seguros ao proteger todas as partes do corpo dos profissionais, no entanto, representavam um agravante com grande risco de contaminação na hora da desparamentação.

“Sabe-se que os altos índices de contaminação dos profissionais de enfermagem ocorrem durante esse processo. E é praticamente impossível retirar o macacão sem que haja um contato direto com a pele do colaborador”, comentou.

Diante disso, preocupada com o risco que os profissionais estavam sujeitos, Luciana sugeriu à equipe do hospital, responsável por confeccionar as EPIs, que produzissem o gorro do mesmo modelo do macacão, separadamente, mas que alcançasse o mesmo objetivo ao cobrir a região do pescoço, como mostra o vídeo acima.

“Busquei uma solução viável e criativa para que minha equipe ficasse protegida. Colocamos o gorro debaixo de um capote impermeável e, por cima, um jaleco branco, trocado a cada paciente confirmado com Covid-19. Além disso, usamos máscara N95, face shield, touca, propés e luvas descartáveis”, enfatizou.

O Coren-MG compartilha da mesma opinião da enfermeira Luciana Azevedo quando ela diz que a preocupação de buscar assistência segura à equipe de enfermagem é essencial já que “cuidar do outro é, principalmente, cuidar dos nossos profissionais”.

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