Minas tem 49 casos de dengue por dia e uma morte confirmada pela doença em 2021
9 de abril de 2021

Minas Gerais tem 4.718 casos confirmados de dengue em 2021, conforme informou a Secretaria Estadual de Saúde (SES). O balanço, que contabiliza os infectados até o dia 6 deste mês, aponta que o mosquito Aedes aegypti fez uma média de 49 vítimas por dia.

Até o momento, o Estado atestou a morte de uma pessoa em decorrência da enfermidade. Era um morador de Itabirinha, que não teve a idade e o sexo informado pela pasta. O levantamento revela que 9.334 casos estão em investigação, aguardando resultados para comprovar ou descartar a doença.

Minas viveu quatro epidemias de dengue - 2010, 2013, 2016 e 2019. Na última, foram 474 mil casos prováveis e 188 óbitos. Já no ano passado, o território somou 84.636 casos notificados e 13 mortes.

Chikungunya e zika

A SES também revelou os números das outras duas doenças transmitidas pelo Aedes. Com relação à febre chikungunya, foram confirmados 1.553 casos e nenhuma morte. Já em relação à Zika, o Estado tem nove nove casos confirmados e sem registro de óbito.

Viçosa

LIRAa aponta baixo risco de infestação de dengue em Viçosa

A Vigilância Ambiental, da Prefeitura de Viçosa, no mês de março, realizou o segundo Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2021. O resultado indica situação de baixo risco em Viçosa.

O Índice de Infestação Predial (IIP), para Aedes aegypti, registrado no município é de 0,6%. O Ministério da Saúde considera que até 0,9% o risco de infestação é baixo. De 1 a 3,9% a consideração é de médio risco e a situação passa a ser de alerta; igual ou superior a 4% já é considerado alto risco de epidemia.

De janeiro a março, a Vigilância Ambiental investigou sete notificações de dengue, sendo que dois casos foram positivos e cinco descartados. Também foi descartado um caso de Chikungunya. Em 2020, Viçosa contabilizou 45 notificações de casos de dengue, com 22 confirmações.

A Vigilância Ambiental reforça a necessidade de a população vistoriar os focos para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, principal transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya. Dentre os objetos que servem de foco estão as caixas de água ligadas à rede; lixos recicláveis, como plásticos e latas; pneus e outros materiais rodantes; bebedouros; vasos e lajes.

Os profissionais da Vigilância Ambiental aplicam UBV (Ultra Baixo Volume) em locais onde foram registrados casos suspeitos e positivos de dengue. A pulverização segue a microdosagem recomendada pelo Ministério da Saúde e os moradores são orientados a deixar portas e janelas abertas para que o mosquito não se esconda dentro das residências ou de estabelecimentos comerciais.

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