Esposa de morador de Viçosa também tomou 4 doses de vacina contra a Covid-19, afirma MPMG
13 de julho de 2021

'}}

A esposa do morador de Viçosa que tomou 4 doses de vacina contra a Covid-19, também é suspeita de ter recebido por 4 vezes os imunizantes. A informação foi confirmada ao Portal G1, ontem, segunda-feira (12) pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Também na segunda, o órgão informou anteriormente que um casal que recebeu 3 doses em Rio Novo pode ter que pagar R$ 2 milhões de reparação. Outros casos foram registrados em Juiz de Fora, Barbacena e Chácara.

Em nota, o MPMG informou sobre o caso do professor universitário e que um procedimento de investigação criminal será instaurado. Para complementar a informação, divulgou que a mulher dele, de identidade revelada, também "usou da mesma estratégia" e que está sendo investigada.

"As investigações ainda estão em andamento, mas conforme informado anteriormente, a esposa do autor do fato também vacinou quatro vezes, fazendo uso da mesma estratégia. A princípio as doses foram as mesmas: três em Viçosa (duas da CoronaVac e uma da Pfizer) e uma dose da AstraZeneca, no Rio de Janeiro", divulgou o MPMG.

A reportagem procurou a Prefeitura de Viçosa para mais informações, mas não houve retorno até a última atualização desta matéria. O G1 não conseguiu contato com os envolvidos.

Casal que tomou 3 doses pode ter que pagar R$ 2 milhões em Rio Novo

O MPMG anunciou nesta segunda que ajuizou também uma Ação Civil Pública (ACP) de reparação por dano moral social e coletivo contra um casal que recebeu três doses de vacina em Rio Novo, cidade distante de Viçosa 126 quilometros.

O pedido do MP, aberto em caráter de urgência, visa impedir que eles tomem a 2ª dose da Pfizer, o que totalizaria 4 doses de vacinas, ou a primeira dose de algum outro imunizante, sob pena de multa de R$ 1 milhão.

O órgão pede ainda um pagamento de R$ 500 mil por dano moral coletivo e R$ 500 mil por dano social a cada um dos envolvidos devido à gravidade da conduta.

Veja também

https://primeiroasaber.com.br/2021/07/09/mp-vai-investigar-casos-de-revacinacao-em-minas-pena-pode-passar-de-5-anos/

 

publicidade

publicidade

publicidade