Mais uma carreta ficou “garrada” no acesso à avenida Castello Branco via Joaquim Lopes de Faria
20 de outubro de 2021

Moradores da Joaquim Lopes de Faria, bairro Santo Antônio, em Viçosa, na noite desta terça-feira (19), novamente flagraram uma carreta travar o acesso da avenida com a Castello Branco, e "chateados" reclamara dizendo que esse tipo de acidente naquele local "já virou rotina".

Na semana passada, no mesmo local já havia ocorrido o mesmo tipo de acidente com outra carreta. Na ocasião, o veículo foi guinchado e, durante o serviço, fios que passam pelo local foram arrancados e um motociclista desatento acabou enroscando a sua motocicleta nos fios e acabou caído. Socorrido, foi encaminhado a um dos hospitais de Viçosa, onde foi medicado e liberado.

No mês passado, outro acidente no mesmo local expôs mais uma vez os moradores a um perigo eminente. Na época, um caminhão carregado com granito não conseguiu subir a ladeira que dá acesso à avenida Marechal Castello Branco e desceu de ré. O motorista jogou o veículo para o acostamento, o que impediu que o caminhão avançasse na direção das residências na parte de baixo da Joaquim Lopes de Faria, porém, a manobra acabou derrubando toda a carga.

No início desta semana, o diretor do departamento de trânsito de Viçosa, Kleber Picanço informou a reportagem do Primeiro a Saber que há um convênio formalmente firmado entre a prefeitura de Viçosa e a UFV (Universidade Federal de Viçosa) para que melhorias sejam realizadas no acesso da avenida Joaquim Lopes de Faria com a Marechal Castello Branco e ainda no setor de trânsito do município.

Picanço disse ainda que após a assinatura do convênio "projetos futuros serão apresentados e a UFV vai analisar as soluções para a infraestrutura da ruas de Viçosa e o trânsito como um todo".

DER/MG

O prefeito Raimundo Nonato Cardoso (Raimundo Violeira), acompanhado do secretário municipal de Governo, Reinaldo Lopes de Souza Leite; do diretor municipal de Trânsito, Kleber Gustavo Picanço Castro; do chefe do Departamento de Engenharia de Trânsito, André Luís da Silva Quirino e da vereadora Vanja Honorina Aguiar Albino esteve em Belo Horizonte, no dia 14 de setembro, em visita ao diretor-geral do DER/MG (Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais), Robson Carlindo Santana Paes Loures.

O encontro teve como objetivo discutir melhorias para o município como a questão das sinalizações horizontais e verticais das estradas que pertencem ao Estado e que cortam o município, como a MG 280 (Viçosa/Paula Cândido); e a MG 482 (Viçosa/Porto Firme/São Miguel do Anta).

Além de reivindicar ajuda para investimentos em infraestrutura viária, a comitiva viçosense também pediu a realização de estudos técnicos para a viabilidade da instalação de radares, sinalização, emplacamento e colocação de tachões nos citados trechos. Robson Santana tomou conhecimento das demandas do Município de Viçosa e prometeu agendar uma visita técnica para conhecer, de perto, a real situação das rodovias que cortam a cidade.

Quinze dias depois, o diretor geral do DER/MG, Robson Santana, a pedidos do prefeito de Viçosa Raimundo Nonato veio até o município e após uma reunião no salão nobre da prefeitura com o prefeito, Robson realizou uma visita à Castello Branco com o objetivo de orientar a prefeitura quanto ao que pode ser feito no local para resolver os recorrentes acidentes.

Antigo projeto para o local

Foto: Reprodução Designer

Em 2019, o projeto de construção de uma “trincheira” que ligaria a rua Joaquim Lopes de Faria à Antônio Lopes Lélis, passando por baixo da Avenida Castello Branco, no bairro Santo Antônio, foi proposto pela antiga gestão municipal. No entanto, até o fim dela, o projeto não foi colocado em prática.

Questionado sobre o andamento dele, Kleber afirmou que ele está praticamente descartado por conta do alto custo que ele tinha para o município. Ele ressaltou ainda que o projeto será novamente analisado, mas que é praticamente certo seu descarte por parte da atual gestão.

Na época, o projeto chegou a ser iniciado o processo de licitação e prometia resolver o problema da circulação de grandes veículos pela Castello Branco e facilitar o trafego de carretas pela Joaquim Lopes de Faria. No projeto havia ainda a construção de uma rotatória no final da rua Antônio Lopes Lelis para que automóveis, caminhões e carretas pudessem seguir viagem para as demais cidades da região.

As obras seriam custeadas pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), que emprestaria à Viçosa, R$ 3 milhões, que deveriam ser pagos em parcelas posteriormente. A obra já tinha até data para ser iniciada (fevereiro de 2020), mas um ano e oito meses depois continua tudo como antes e os moradores continuam esperando uma solução do problema que parece não ter uma solução a curto prazo.

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