Acontece na tarde desta quinta-feira (28), no Fórum de Viçosa mais uma audiência de instrução do caso Gabriel Oliveira Maciel, pontenovense desaparecido após uma calourada promovida pela República Qkické, em Viçosa, no dia 06/03/2015, e encontrado morto três dias depois.
O crime ainda segue com várias perguntas em aberto, para tentar responde-las, a oitiva está marcada para às 13 horas de hoje quinta-feira (28). A audiência será presidida pelo juiz de direito da comarca de Viçosa, Rodrigo Eustáquio Favato.
Até o presente momento, mais de seis anos após o crime, ele segue sem solução e a família ainda pede explicações. A primeira hipótese levantada pela investigação da Polícia Civil era de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. No entanto, a assessoria informou que a força-tarefa montada pela PC descartou a possibilidade.
No dia 20/07/2016, a Polícia Civil divulgou que havia prendido alguns suspeitos no envolvimento na morte do garoto, sem dar mais detalhes do ocorrido. Entretanto, no mesmo dia, um ônibus da empresa que fazia o transporte público em Viçosa foi incendiado por um adolescente de 15 anos de idade.
De acordo com a polícia, o menor havia comprado um galão em um posto de combustível. Após isso, foi até um ponto de ônibus, deu sinal para que o automóvel parasse e, já dentro do coletivo, obrigou que todos os passageiros descessem.
Aos policiais, o menor contou que cometeu o crime a mando de dois homens maiores de idades, que também foram presos. Além disso, ele confirmou que o ato foi uma represália após a Polícia Civil realizar a “Operação Arcanjo” e prender os suspeitos da morte do Gabriel.