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BH: Uso de máscaras volta a ser obrigatório em locais fechados
13 de junho de 2022

A secretária de saúde de Belo Horizonte, Cláudia Navarro, informou, em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (13), que o uso de máscaras passa a ser obrigatório em ambientes fechados de Belo Horizonte. A norma passa a valer nesta terça-feira (14) e vai, ao menos, até o dia 31 de julho. Dentro dos estádios de futebol e em feiras, por exemplo, não há a obrigação. Em áreas abertas de escolas, cabe à direção decidir. 

Conforme dados do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), nas últimas 24 horas, 13.099 casos da Covid-19 foram confirmados no Estado. 

No mesmo período, foram registrados 18 óbitos em MInas Gerais. O ex-integrante do extinto comitê de enfrentamento da Covid, o infectologista Unaí Tupinambás já havia considerado que essa medida era indispensável, além disso, ele considera que a capital mineira está passando por uma quarta onda de contaminação do novo coronavírus. 

Vacinação infantil 

A secretária informou que a vacinação infantil (de 5 a 11 anos)  está muito abaixo do esperado. 70% do público alvo tomou a peimeira dose, já a segunda foi administrada em 56% do grupo. "A preocupação é geral e a questão relacionada às crianças está relacionada ao baixo índice de vacinação", explicou Cláudia.

Vacinação de adultos

Sobre a imunização dos adultos contra a Covid-19, Cláudia explicou que 109% do público já tomou a primeira dose (é mais do que 100% porque inclui pessoas que não moram em Belo Horizonte). Além disso, 100%, já tomou a segunda dose (ou dose única) e 34% recebeu a quarta dose (esse público ainda está sendo convocado). Sobre a crítica de a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) não divulgar mais a taxa de transmissibilidade da doença (Rt), a secretária informou que a taxa divulgada mostrada no periodo de crise tinha relação com o índice de pacientes internados.

"Temos um índice (agora) de pacientes internados muito baixo e estaríamos (caso houvesse a divulgação) dando uma ideia errada, se compararmos com um, dois anos atrás", explicou.

Fonte: O Tempo