A Secretaria de Saúde de Viçosa recomenda que quem apresentar sintomas deve procurar atendimento médico na UBS mais próxima à sua residência.

Os casos de dengue em Viçosa continuam aumentando e a cidade permanece em Estado de Alerta. Segundo dados do Setor de Vigilância Epidemiológica, nas últimas quatro semana foram notificados 136 casos, o que demonstra que a cidade se classifica com a incidência de médio risco.

Levando em conta o período entre o mês de janeiro e o dia de hoje, 13/4, foram 157 casos notificados, 74 confirmados, 21 descartados e 86 em investigação.

UBS's à disposição

Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas da dengue são:

• Febre alta, acima de 38°C;
• Dor no corpo e articulações;
• Dor atrás dos olhos;
• Mal estar;
• Falta de apetite;
• Dor de cabeça;
• Manchas vermelhas no corpo. 

A Secretaria de Saúde de Viçosa recomenda que todo paciente que apresentar sintomas deve procurar atendimento médico na Unidade Básica de Saúde (UBSs) mais próxima de sua residência.

Reforços de prevenção

Os trabalhos dos agentes de endemia vem sendo executados na cidade antes mesmo do período de alerta, segundo o Setor de Vigilância Ambiental. As visitas domiciliares ocorrem a cada 2 meses e a cobertura de estende a todos os imóveis do município.

O fumacê (veículo que aplica inseticida para combater a forma adulta do Aedes aegypti) não vem sendo aplicado em Viçosa porque o munício precisa atender a determinados critérios para receber o produto. Segundo o Setor, precisaria de cerca de 300 casos notificados e, além disso, entraria em processos burocráticos, como fila, já que há outros municípios da região que estão em situação emergencial e tem prioridade nesse recebimento.

Como complemento às ações, quando um caso de dengue é suspeito ou confirmado em Viçosa, aquele local é "dedetizado" pelos agentes epidemiológicos em um raio de 150 metros, além de aplicar ferramentas que eliminam as fêmeas do mosquito.

População deve se atentar

A população precisa participar de forma ativa neste combate ao Aedes aegypti. O acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito e, consequentemente, maior disseminação da doença. Portanto, é preciso manter limpos quintais e calhas, deixar as caixas d’água fechadas e não deixar água parada em pratinhos de vasos de flores, pneus, garrafas, atrás das geladeiras e bebedouros.