A operação "Jogo Duplo" investiga agentes públicos da área de segurança envolvidos em crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção, além da exploração do jogo ilegal do "Jogo do Bicho"

Uma operação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) na manhã de quarta-feira, 10 de abril, teve como alvo o 1º Sargento reconduzido da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Marcelo Santos de Oliveira, lotado no quartel da 10ª Cia. Ind. da Polícia Militar, em Viçosa.

A ação foi desencadeada em cumprimento a uma decisão judicial do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais. Durante a operação, os agentes do GAECO realizaram buscas e apreensões em diversos endereços relacionados ao sargento Marcelo. Entre os locais visitados estavam imóveis nos bairros Santa Clara e Amoras, além de uma sala no quartel da 10ª Companhia Independente da Polícia Militar.

Durante as diligências, foram arrecadados diversos materiais, incluindo armamento, munições, carregadores e um aparelho celular, que foram encontrados com o sargento. Além disso, um HD externo e três pendrives foram localizados na estação de trabalho do sargento, na sala da 10ª Companhia Independente da PM.

Todos os materiais foram acondicionados em invólucros devidamente lacrados na presença de testemunhas e do destinatário da medida judicial. Posteriormente, foram encaminhados ao Ministério Público de Minas Gerais - Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) Regional da Zona da Mata, sediado na comarca de Visconde do Rio Branco.

As ações, denominadas Operação Jogo Duplo e Operação Deu Zebra, resultaram na execução de mandados de busca e apreensão em residências e locais de trabalho de suspeitos ligados a esse tipo de atividade ilícita.

A Operação Jogo Duplo concentrou-se em agentes públicos da área de segurança, suspeitos de envolvimento em crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção, além da exploração do jogo ilegal do "Jogo do Bicho". Já na Operação Deu Zebra, os alvos foram empresários suspeitos de participação nesses mesmos esquemas criminosos.

Até o momento, a 10ª Companhia Independente da Polícia Militar de Viçosa não emitiu uma declaração oficial sobre o assunto. Estamos acompanhando o caso e atualizaremos com qualquer nova informação disponível.