Com a participação de 216 professores dos campi de Viçosa, Florestal e Rio Paranaíba, o encontro deliberou sobre diversos pontos importantes para a categoria docente.

A Assembleia Geral dos professores da Universidade Federal de Viçosa (UFV), realizada na tarde da última quinta-feira (25), foi marcada pela rejeição das propostas apresentadas pelo governo relacionadas à recomposição salarial e à carreira. Com a participação de 216 professores dos campi de Viçosa, Florestal e Rio Paranaíba, o encontro deliberou sobre diversos pontos importantes para a categoria docente.

O início da assembleia contou com uma apresentação detalhada sobre a situação remuneratória dos docentes federais, incluindo comparações com outras categorias do Executivo e projeções dos impactos das propostas do governo. Em seguida, foram feitas discussões e votações por pontos, resultando em deliberações significativas.

Em relação às revogações, os participantes aprovaram a luta pela revogação da Instrução Normativa (IN) nº 66/2022, que prejudica as progressões nas carreiras, além de rejeitarem a Portaria nº 983/2020, que trata da carreira do magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). Em seu lugar, reforçaram a mobilização pela carreira única de docente federal.

No que diz respeito à recomposição salarial, após debates, a categoria decidiu reivindicar a recomposição total ainda este ano, em vez de dividir em três parcelas como proposto pelo ANDES-SN e entidades integrantes do Fonasefe. A proposta aprovada foi de reivindicar a recomposição total de 21,18% ainda em 2024.

Quanto à carreira, os professores rejeitaram a proposta apresentada pelo governo, que previa mudanças nos steps C2 a C4 e D2 a D4. A maioria considerou que essa indicação não resolveria distorções e aumentaria as diferenças salariais entre o topo e a base da carreira. Em vez disso, foi aprovada aprofundar estudos e negociações sobre a questão, além da imediata abertura efetiva da mesa específica de carreira com o Ministério da Educação.

Sobre o Termo de Compromisso apresentado pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), a assembleia indicou sua rejeição, principalmente devido à cláusula segunda do documento, considerada uma armadilha para o avanço das negociações.

Os encaminhamentos tirados em assembleia foram enviados ao ANDES-SN logo após o encerramento da Assembleia Geral Extraordinária (AGE), demonstrando a união e a determinação dos professores da UFV em defender seus direitos e interesses.

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