Na última Reunião Ordinária, de segunda-feira (29), a representante do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Viçosa (Sind-UTE), Nathália Barros Ferreira, utilizou do espaço destinado à participação popular, e falou um pouco sobre a greve dos professores das Rede Municipal de Educação. Em sua fala, destacou os motivos que levaram os servidores a deflagrarem a greve “não é uma motivação única, as pautas das nossas assembleias são enormes”. Ela ainda explicou que eles buscam uma “recomposição salarial” que está em um acordo firmado em 2022 (última greve realizada pela rede municipal de educação). Além disso buscam um pagamento de 10%, da recomposição salaria, que não foi pago em janeiro de 2024 e já não pode mais ser pago até o fim do período eleitoral.
Nathália afirmou que ainda na segunda-feira (29), houve uma assembleia com mais de cem professores, na qual foi decidido, por unanimidade, a permanência da paralisação, já que, até o momento, não houve qualquer tentativa de negociação, com o Sind-UTE Viçosa, por parte do Executivo. “Uma das coisas que tem sido dita, para dizer que não pode efetuar esse pagamento no momento, é o impedimento eleitoral, a vedação eleitoral, que já foram consultadas inúmeras pessoas, autoridades da área, profissionais da área, que disseram que o impedimento eleitoral, a vedação eleitoral, ainda não está atuando. Então sim, pode ser feito, pode ser executado esse pagamento e estamos esperando. A greve não é confortável para ninguém, mas é um movimento legítimo e necessário. Estamos esperando que o Executivo receba o Sindicato, para a gente discutir e que se de fato há vedação eleitoral, que seja comprovada, apresentado um documento oficial, escrito, precisamos dessa comprovação”, ela ainda concluiu pedindo para que, caso seja comprovada a vedação eleitoral, que aconteça um acordo para que o pagamento dos 10% da recomposição salaria sejam pagos após o período de eleições.
Informações: Câmara Municipal de Viçosa