Marcelo em um vídeo enviado à redação solicita ajuda através de um "pix solidário" para custear as despesas relacionadas a deslocamentos.

Lavínia Freitas de Oliveira e Souza, de 10 anos, baleada na cabeça por um policial penal em 15 de junho, em Porto Firme continua em coma induzido e respirando com a ajuda de respiradores na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. A notícia do seu estado delicado, mas com sinais de recuperação, traz um misto de alívio e preocupação para a família e a comunidade.

Marcelo de Oliveira, pai de Lavínia, informou à redação do "Primeiro a Saber" que, apesar do apoio de familiares, amigos e parceiros, decidiu abrir um "pix solidário" de qualquer valor para ajudar a custear as despesas com deslocamento e transporte

Lavínia, de 10 anos, foi atingida na cabeça por um disparo e levada em estado gravíssimo primeiramente para um hospital de Viçosa, em seguida encaminhada para o Arnaldo Gavazza Filho, em Ponte Nova e de lá transferida para a Santa Casa de Misericórdia em Juiz de Fora, onde segue internada. Marcelo em um vídeo enviado à redação solicita ajuda através de um "pix solidário" para custear as despesas relacionadas à recuperação da filha.

Relembre o Caso e a Versão do Pai

O crime, que chocou a região, ocorreu em Porto Firme, no dia 15 de junho, um domingo. Segundo o registro da ocorrência, o motivo do disparo seria uma "fechada" no trânsito. No entanto, Marcelo nega veementemente qualquer desentendimento. Ele relata que estava retornando com Lavínia da casa dos avós, de Diogo de Vasconcelos para Viçosa, quando um carro se aproximou. Ao tentar ultrapassar em um trecho largo da pista, o outro veículo o fechou. Diante do perigo, Marcelo acelerou para desviar, momento em que o policial penal desceu do carro e efetuou os disparos.

Câmeras de segurança registraram o policial penal com o braço para fora da janela do carro, apontando a arma para o veículo onde estavam Lavínia e seu pai.

Policial Penal Preso e Investigação em Andamento

O policial penal suspeito, Márcio da Silveira Coelho, permanece preso preventivamente na casa de custódia em Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais continua apurando a conduta do servidor. Marcelo de Oliveira deve ser ouvido pela Polícia Civil nos próximos dias em Juiz de Fora.

A campanha de ajuda via pix solidário visa dar continuidade ao suporte necessário para Lavínia e sua família neste momento tão delicado. Mais informações sobre como doar segue a baixo.