Após a saída do então secretário de Saúde, o professor aposentado da UFV (Universidade Federal de Viçosa) Antônio José Maciel, a Prefeitura de Viçosa precisa agir rápido para achar um substituto o quanto antes. Nesse sentido, de acordo com a apuração da equipe de reportagem do Primeiro a Saber, o principal nome que circula internamente na PMV é o do enfermeiro Rainério Rodrigues Fontes.
Rainério é profissional da saúde e atua como enfermeiro no Hospital São Sebastião em Viçosa. Em 2019, na gestão do ex-prefeito Ângelo Chequer, o enfermeiro foi nomeado coordenador do Setor de Transportes, CPC-112, da Secretaria Municipal da Saúde. Agora pode ter a chance de dirigir a pasta.
Em contato com a nossa equipe, Rainério negou que haja qualquer acerto firmado até o momento, mas confirmou que já recebeu um contato inicial da Prefeitura e que uma conversa aconteceu entre as partes. Por outro lado, de acordo com fontes ligadas à PMV, o que falta para a oficialização do novo secretário é apenas a publicação da Portaria.
O professor aposentado da UFV (Universidade Federal de Viçosa) Antônio José Maciel deixou, na manhã desta terça-feira (26), o cargo de secretário de Saúde da Prefeitura de Viçosa. A informação foi confirmada pelo próprio ex-secretário que disse sair com a cabeça erguida e com a sensação de ter feito um bom trabalho à frente da saúde do município.
Antônio Maciel ficou no cargo por pouco mais de três meses. Ele assumiu a Secretaria de Saúde no último dia 5 de Julho, em substituição ao médico Júlio Cesar de Abreu Cotta nomeado para o cargo no início da gestão do prefeito Raimundo Nonato.
Quando assumiu a Secretaria de Saúde de Viçosa, Maciel pegou a cidade no auge da vacinação contra a Covid-19. Naquela época, pouco mais de 32 mil pessoas já estavam vacinadas com a primeira dose do imunológico e mais de 8 mil pessoas já tinham recebido a segunda dose. além disso, 120 pessoas tinham recebido a vacina de dose única.
Atualmente, o município contabiliza 66.540 pessoas vacinadas com a primeira dose contra o coronavírus e 48.681 pessoas totalmente imunizadas. Mas nem mesmo esse bom desempenho foi suficiente para evitar as críticas da população por conta da falta de médicos nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde).