A jovem, entre 20 e 30 anos, que está com suspeita de estar com a Varíola dos Macacos (Monkeypox- MPX), em Viçosa, não está com graves sintomas da doença. Segundo a apuração da equipe do Primeiro a Saber, ela apresentou apenas manchas no corpo.
Ela segue em isolamento e a Prefeitura de Viçosa (PMV) aguarda o resultado da amostra dela, enviada para a Fundação Ezequiel Dias (FUNED). A divulgação da suspeita aconteceu na tarde da última quinta-feira (21), pela PMV.
O Ministério da Saúde já confirmou 607 casos de varíola dos macacos no Brasil. O governo federal afirmou que mantém contato direto com os órgãos regionais de saúde para monitorar e rastrear casos da doença. Em Minas Gerais, são 33 casos confirmados.
A doença começa com febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares, ou seja, sintomas inespecíficos e semelhantes a um resfriado ou gripe. Em geral, de a um a cinco dias após o início da febre, aparecem as lesões cutâneas (na pele), que são chamadas de exantema ou rash cutâneo (manchas vermelhas).
Essas lesões aparecem inicialmente na face, espalhando para outras partes do corpo. Elas vêm acompanhadas de prurido (coceira) e aumento dos gânglios cervicais, inguinais e uma erupção formada por pápulas (calombos), que mudam e evoluem para diferentes estágios: vesículas, pústulas, úlcera, lesão madura com casca e lesão sem casca com pele, completando cicatrizada.
Os casos atuais têm apresentado alguns elementos atípicos, como a ausência dos sintomas de mal-estar iniciando o quadro clínico, e também a manifestação do exantema que começa na área genital e perianal e pode não se espalhar para outras partes do corpo.
A Varíola dos Macacos não se espalha facilmente entre as pessoas —a proximidade é fator necessário para o contágio. Sendo assim, a doença ocorre quando o indivíduo tem contato muito próximo e direto com um animal infectado (acredita-se que os roedores sejam o principal reservatório animal para os humanos) ou com outros indivíduos infectados por meio das secreções das lesões de pele e mucosas ou gotículas do sistema respiratório.
A transmissão pode ocorrer também pelo contato com objetos contaminados com fluídos das lesões do paciente infectado. Nesse sentido, isso inclui contato a pele ou material que teve contato com a pele, por exemplo as toalhas ou lençóis usados por alguém doente.
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