Os problemas em relação à obra na Avenida Bueno Brandão seguem sem fim. No dia 28 do mês passado, o Primeiro a Saber noticiou que os bloquetes que já haviam sido colocados na rua precisariam ser trocados por terem uma capacidade técnica de resistência menor do que o projeto inicial. No entanto, há um impasse em relação a quando essa troca deveria ser realizada.
A empresa Sales Construções e Empreendimentos Eireli, responsável pela obra, começou, na manhã desta segunda-feira (10) a retirada dos bloquetes que já foram instalados. Mas, de acordo com a secretária de Obras Elaine Rafael, em entrevista ao Jornal da Montanhesa, a retirada deveria acontecer apenas ao final da obra.
Nesse sentido, de acordo com informações recebidas pela equipe de jornalismo do Primeiro a Saber, a Secretaria de Obras da Prefeitura de Viçosa já teria notificado a empresa responsável em relação a esse impasse. Além disso, deu um prazo de 15 dias para que a pendência fosse resolvida e ordenou que os bloquetes não fossem retirados neste momento.
De acordo com informações da prefeitura, os novos bloquetes irão passar por teste nas Universidade Federal de Viçosa (UFV). Eles foram entregues à Universidade nesta segunda, mas os resultados serão disponibilizados apenas depois de sete dias.
As obras na Avenida Bueno Brandão foram iniciadas há quase três meses, no dia 03 de fevereiro. Os trabalhos estão sob a responsabilidade da empresa Sales Construções e Empreendimentos Eireli, que assinou com a Prefeitura de Viçosa um contrato de R$1,7 milhão para a recomposição de 30.800 m² de calçamentos em várias ruas da cidade.
No entanto, aproximadamente dois meses após o início da obra, os problemas de atraso começaram a aparecer. Isso porque, na época, além das chuvas que atrapalharam as obras, a empresa responsável pela obra nem sequer havia montado a fábrica para produzir os bloquetes.
Mas, após a Sales Construções e Empreendimentos Eireli afirmar ainda não ter a empresa necessária para a produção dos bloquetes que seriam instalados, uma mudança de planos fez com que a instalação do piso fosse iniciada.
Isso porque, a empresa desistiu de fabricá-los e resolveu adquiri-los prontos, o que poderia, teoricamente, agilizar o término da obra. Mas, os problemas recentes continuam atrapalhando os andamentos.
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Autor: Guilherme Alves