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PCMG conclui inquérito que investigava organização criminosa em Muriaé
14 de junho de 2022

19 suspeitos foram indiciados. Em abril, trabalhos investigativos resultaram na realização da operação Castelo de Areia, deflagrada em Minas e no Rio.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito policial que investigava uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas e à lavagem de dinheiro, no município de Muriaé, na Zona da Mata mineira. O procedimento foi encaminhado à Justiça. Em abril, as apurações resultaram na realização da operação Castelo de Areia, deflagrada em Minas e no Rio.

Dezenove suspeitos foram indiciados por diversos crimes, tais como organização criminosa, associação para o tráfico de drogas, tráfico de drogas majorado, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e corrupção, mas também por entrada irregular de celular em estabelecimento prisional.

Um dos investigados por ser o líder do grupo responderá pela prática do crime de organização criminosa duplamente majorada e duplamente agravada, bem como por cinco crimes de tráfico de drogas, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

Já um policial militar - que também foi preso durante a apuração - foi indiciado pelos crimes de organização criminosa duplamente majorada, por seis crimes de corrupção passiva e por associação para o tráfico de drogas.

A investigação foi concluída pela Delegacia de Homicídios e pela Agência de Informação e Inteligência Policial (AIP), unidades que integram a 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil em Muriaé, pertencente ao 4º Departamento da PCMG. As apurações contaram com o apoio operacional do Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil de Minas Gerais (LAB-DL-PCMG).

Operação Castelo de Areia

Em abril, durante o trâmite do inquérito policial, a investigação resultou na realização da operação Castelo de Areia, deflagrada em Muriaé, na Zona da Mata mineira, e em Rio das Ostras, no estado do Rio de Janeiro. Na época, a ação culminou na prisão de 16 investigados, bem como no cumprimento de medidas cautelares diversas da prisão.

De acordo com o delegado Glaydson Souza, as investigações duraram cerca de um ano. Durante a investigação, a Polícia Civil apreendeu a quantia de R$120.250, quatro armas de fogo, diversas munições, drogas diversas, bem como dez veículos avaliados em, aproximadamente, R$ 900 mil.

“Entre os carros apreendidos, há veículos blindados, de luxo e um caminhão utilizado para o transporte de drogas. Foi formalizada também a medida cautelar de sequestro de três imóveis avaliados em R$1.400.000, bem como bloqueados valores em conta bancária dos investigados”, finaliza.

Fonte: Polícia Civil